Bitcoin (BTC) subiu 3% em 1º de maio, com o início do novo mês vendo os vendidos lutarem para manter o preço contido.

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Gráfico de 1 hora BTC/USD. Fonte: Cointelegraph/TradingView

Bitcoin pressiona vendidos após alta diária de 3%

Dados do Cointelegraph Markets Pro e do TradingView mostraram o par BTC/USD atingindo US$ 96.955 na Bitstamp, seu nível mais alto desde 22 de fevereiro.

Cada vez mais próximo dos seis dígitos, o Bitcoin subiu junto com as ações dos EUA na abertura de Wall Street, com a Microsoft avançando 10% e se tornando a empresa de capital aberto mais valiosa do mundo.

Em reação, o trader popular Daan Crypto Trades sugeriu que as ações podem estar prestes a retomar uma trajetória de alta sustentada.

“As ações estão sendo negociadas em uma área-chave agora”, escreveu em sua análise no X.

“Acho que a regra geral é que, se as ações voltarem a ser negociadas acima do nível de retração de 0,618 de Fibonacci após uma grande queda, o fundo pode ser considerado estabelecido.”
Gráfico diário do S&P 500. Fonte: Daan Crypto Trades/X

Um gráfico complementar mostrou o S&P 500 se aproximando das máximas mensais, desenhando uma recuperação em formato de “V”.

“Apesar de o $BTC ter se mantido melhor recentemente, grandes movimentos das ações ainda devem influenciar o BTC e o mercado cripto. Então, atenção a essa zona”, acrescentou Daan Crypto Trades.

O trader Skew acompanhou a liquidez dos livros de ordens das exchanges em busca de sinais de movimentos de curto prazo.

Os dados mais recentes da plataforma CoinGlass mostraram um aumento da liquidez de venda em torno de US$ 97.000 no momento da publicação.

Mapa de calor de liquidação do BTC (captura de tela). Fonte: CoinGlass

Analista sobre o cenário macro: “Curto prazo: ruim para o ouro”

A abertura otimista de maio ocorreu apesar do cenário macroeconômico continuar incerto, com os temores de recessão retornando após dados fracos do PIB dos EUA.

Com o Federal Reserve sob pressão para cortar os juros, vários analistas do mercado cripto enxergam uma possível recuperação mais forte nos próximos meses.

“Dados macroeconômicos ruins surgiram, o que aumenta a pressão sobre o FED para ligar novamente a impressora de dinheiro”, comentou o trader, analista e empreendedor Michaël van de Poppe a seus seguidores no X, em parte de uma publicação feita no dia.

“No fim das contas, é positivo para ativos de risco. No curto prazo, ruim para o ouro.”
Gráfico diário XAU/USD. Fonte: Cointelegraph/TradingView

O XAU/USD recuou mais de 8% em relação às máximas históricas vistas em abril, com o petróleo também registrando perdas.

Este artigo não contém recomendações ou conselhos de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e o leitor deve realizar sua própria pesquisa.