O preço do Bitcoin voltou a ficar acima de R$ 310 mil no Brasil nesta terça, 09, depois de uma valorização de mais de 9% nas últimas 24 horas que impulsionou o BTC acima de US$ 54 mil.

No entanto o valor da criptomoeda no Brasil também ganhou um 'empurrão' com a alta do dólar que passou a ser cotado acima de R$ 5,80 depois que o ex-presidente Lula ganhou uma 'benção' do Ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Edson Fachin, que anulou as condições e liberou Lula para concorrer às eleições do ano que vem.

Porém, independente da conjectura econômica nacional especialistas brasileiros estão otimistas com o preço do Bitcoin, tanto no curto, como no longo prazo e pontuam que a principal criptomoeda do mercado pode ficar acima de R$ 400 mil ainda este ano.

Para Ney Pimenta, CEO da BitPreço, o fato do Bitcoin ter atingido US$ 1 trilhão de market cap mostra o seu potencial e como ele foi aceito por investidores institucionais.

"É um valor que representa um marco histórico para o segmento de criptoativos. Muito deste crescimento, que já superou o valor de mercado da B3, é reflexo da entrada de grandes marcas nesse mercado como JP Morgan, BNY Mellon e a MasterCard, tornando o bitcoin referência no mercado de investimentos, diminuindo cada vez mais a desconfiança pelas criptomoedas e atraindo mais investidores para este mercado

Bitcoin e Ethereum

Ja para o CEO da Brasil Bitcoin, Marco Vinicius Castellari, não é só o Bitcoin que tem grande potencial de valorização e o Ethereum deve seguir os passos do BTC e ganhar cada vez maia adoção institucional.

"A alta recente do Ethereum, que atingiu a cotação histórica de R$ 10.000,00 não é por acaso. Grandes investidores institucionais estão considerando não só o Bitcoin, mas também o Ethereum como reserva de valor, que é um ativo criptográfico digital extremamente escasso, seguro e útil. Além disso, temos notícias animadoras, como a popularização de tokens DeFi na rede Ethereum, que são ativos que possuem como objetivo descentralizar as finanças e também a futura atualização em sua rede, que irá facilitar o desenvolvimento e aumentar a escalabilidade", disse.

Para o especialista Roberto Cardassi, CEO da BlueBenx, fintech especializada no mercado de criptomoedas, security tokens e iniciativas na blockchain, destaca o movimento da Mastercard de oferecer suporte total ao Bitcoin como um importante marco da inovação.

“O movimento da MasterCard, de novamente anunciar investimentos nos projetos relacionados a blockchain, já vem acontecendo nos últimos três anos. Ela vem tentando buscar a inovação a partir dos meios de pagamento e principalmente do lastreamento de operações que envolvam troca de posição e ela tem alguns projetos muito interessantes neste sentido. O que é um diferencial nesta decisão é que a rede está fazendo isso no momento em que a SEC (Comissão de Valores Mobiliário dos EUA) passou a considerar os cripto ativos nas discussões relacionadas à própria a postura dela diante no mercado”, explica Cardassi.

LEIA MAIS