A maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin (BTC), registrou um forte crescimento no último mês em relação ao dólar, deixando para trás todas as principais moedas fiduciárias do mundo.
A alta do Bitcoin nos últimos 30 dias foi de expressivos 56%. Não foi um mês morno para a criptomoeda, que venceu sua máxima anterior em US$ 20.000 e chegou a bater US$ 42.000, antes de se consolidar na faixa atual, acima de US$ 35.000.
Índice BTC/USD nos últimos 30 dias. Fonte: Cointelegraph Markets
Segundo um tweet do The Spectator Index, o Bitcoin superou e muito o comportamento das moedas nacionais, lideradas pela Turquia, onde a lira turca cresceu 2,9% em um mês.
Currency against US Dollar, past month.
— The Spectator Index (@spectatorindex) January 19, 2021
Turkey: +2.9%
Australia: +1.6%
Mexico: +1.4%
Russia: +1.4%
India: +1.2%
UK: +1.1%
Canada: +0.9%
China: +0.3%
Indonesia: +0.3%
Nigeria: +0%
Japan: -0.5%
Euro: -0.7%
Egypt: -1%
S Africa: -2.3%
Brazil: -2.5%
Argentina: -3.7%
Bitcoin: +56%
A diferença de valorização entre o BTC e as moedas nacionais deixa claro o abismo entre os dois mercados, além de reafirmar a posição do Bitcoin como ativo de proteção econômica e investimento.
Índice do Dólar Americano (DXY). Fonte: Investing.com
O Índice do Dólar Americano (DXY) também nos ajuda a compreender melhor o último mês. O índice mostra desvalorização de 0,29% do dólar nos últimos 30 dias, entre altos e baixos. Atualmente, o índice, que vai de 0-100 está em 90,50, com picos de quase 91 no período, segundo dados da Investing.com.
Apesar da desvalorização do dólar, moedas nacionais como as do Brasil e da Argentina seguem na lanterna global e continuam enfraquecendo. O real perdeu mais 2,5% no último mês e o peso 3,7%.
A comparação pode até ser descabida, já que as moedas nacionais baseiam-se estabilidade e crescimento sustentado. Porém, serve para comparar o Bitcoin, que não deixa de ser uma moeda paga transferências e pagamentos, com outros ativos. O ouro, maior concorrente do Bitcoin fora da criptoesfera, também perdeu valor no último mês. O metal precioso foi de US$ 1.896 para US$ 1.842 a onça, queda de 2,84%.
LEIA MAIS