O banco central russo continua suas políticas rígidas em relação à indústria de criptomoedas, agora proibindo oficialmente os fundos mútuos de investir em criptomoedas como o Bitcoin (BTC).

Na segunda-feira (13), o Banco da Rússia publicou um comunicado oficial sobre a regulamentação das oportunidades de investimento por fundos mútuos de investimento.

Apesar de ampliar o número de ativos disponíveis para investimento de fundos mútuos, o documento proíbe os gestores de fundos de comprar criptomoedas, bem como “instrumentos financeiros cujo valor depende dos preços dos ativos digitais”.

A declaração enfatiza que os fundos mútuos não têm permissão para fornecer exposição a criptomoedas para investidores qualificados ou não.

O Banco da Rússia recomendou anteriormente que os gestores de ativos excluíssem criptomoedas da exposição em fundos mútuos em julho de 2021. De acordo com um relatório da agência de notícias local RBC, não houve fundos mútuos russos com exposição a criptomoedas, apesar de não ter havido proibição formal até agora.

Artem Deev, chefe do departamento de análise da corretora AMarkets, teria dito que a Rússia tem apenas um fundo negociado em bolsa (ETF) relacionado ao setor até agora. De acordo com Deev, o fundo é administrado pela empresa de gestão de ações “BrokerCreditService” e investe em empresas com foco em armazenamento de dados descentralizado e blockchain, incluindo empresas como a Block de Jack Dorsey , PayPal e Broadcom.

O maior banco da Rússia, Sber, também planeja lançar um ETF focado em blockchain, disse o chefe de gestão de ativos de Sber, Vasily Illarionov. O ETF se chamará “Blockchain Economy” e investirá em ações relacionadas à adoção de blockchain. Illarionov observou que o fundo não se enquadra nas restrições do Banco da Rússia e pode ser oferecido a investidores de varejo.

Conforme relatado anteriormente, o Banco da Rússia assumiu uma postura rígida em relação às criptomoedas e impediu alguns grandes bancos de oferecer serviços de investimento em criptomoedas. O regulador argumentou que tais serviços não “atendem aos interesses dos investidores e apresentam grandes riscos”.

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