Com quase 130 mil mortos por coronavírus e um platô diário que não dá mostras de baixar tão cedo, as cidades brasileiras estão retomando suas vidas aos poucos, buscando esperanças contra a crise econômica e o medo do desemprego, para além do temor pela saúde.

Segundo um levantamento da fintech Superdigital, ligada ao Santander, o consumo brasileiro entre as classes C e D havia caído nos primeiros meses da pandemia, mas agora o ritmo de consumo dos brasileiros com renda de R$ 1 mil e R$ 2 mil voltou ao mesmo patamar.

Os hábitos, porém, são diferentes, revela o estudo. Antes da pandemia, os brasileiros gavam mais com restaurantes (33%), transporte (37%), combustível (28%) e hospedagem (74%). Todos estes caíram drasticamente e deram lugar a novos hábitos, especialmente os digitais.

Hoje, os gastos online cresceram 60% e os gastos com supermercado, 40%. Os aplicativos de delivery também cresceram 41%, assim como opções digitais como e-commerce (203%) e serviços de streaming (30%).

A reabertura gradual atual, estimulada pelo governo federal desde março, serviu para colocar os gastos dessas classes no mesmo nível, mas ainda não foi capaz de levar os hábitos ao "antigo normal".

Deste março, começo da crise de coronavírus no Brasil, o ritmo de gastos das classes C e D caiu em média 12%.

A fintech não divulgou os números de consumo das demais classes sociais do país.

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