O mercado de criptomoedas iniciava a primeira sexta-feira (2) de agosto a um market cap de US$ 2,3 trilhões (-0,5%), quanto o Bitcoin (BTC) era transferido em torno de US$ 64,6 mil (+0,3%) e com recuo acumulado semanal de 3,7%. Enquanto o benchmark mantinha 55,4% de dominância, o sentimento dos investidores permanecia em uma zona neutra (58%) e as principais altcoins em capitalização eram negociadas no vermelho apesar da alta de diversos tokens de menor capitalização.
Apesar de os balanços contábeis referentes ao segundo trimestre de big techs como a Meta, que relatou lucro de US$ 13,5 bilhões, terem impulsionado a abertura dos pregões, a divulgação posterior de dados apontando desaceleração na economia dos EUA provocaram forte queda no S&P 500 e Nasdaq. Os índices historicamente acompanhados pelo mercado de criptomoedas encerraram respectivamente em 5.446,68 (-1,37%) e 17.194,15 pontos (-2,30%).
Segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA recuou para 46,8 em julho ante 48,5 em junho, portanto em uma zona de esfriamento econômico pelo distanciamento abaixo de 50 pontos.
Por sua vez, dados do Departamento do Trabalho dos EUA corroboraram para o pessimismo dos investidores, já que novos pedidos de seguro-desemprego subiram para 249 mil no mês passado, maior número nos últimos 11 meses.
Embora o esfriamento do mercado de trabalho e do PMI seja um catalisador para o início dos cortes na taxa de juros do Federal Reserve (Fed), que pode favorecer mercados como o de criptomoedas, os capitalistas de risco avançaram com cautela sobre os fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin dos EUA, que registraram entradas líquidas de US$ 50,64 milhões enquanto os ETFs de Ethereum (ETH) spot registraram US$ 26,75 milhões em entradas líquidas segundo dados da plataforma SoSoValue.
Na região positiva das principais altcoins em capitalização de mercado, o HNT correspondia a US$ 5,07 (+7,5%), o AAVE valia US$ 116,31 (+5,7%), o OM se convertia em US$ 1,21 (+5,4%) e o XMR respondia por US$ 163,05 (+4,1%). Pelo contrário, o AR era negociado por US$ 26,20 (-9,1%), o ORDI estava estimado em US$ 32,58 (-7,6%), o PYTH atraía US$ 0,32 (-7,4%) e o BEAM se comparava a US$ 0,016 (-6,6%).
No caso das altas de dois dígitos percentuais, o POPCAT era negociado por US$ 0,70 (+13,2%), o TRIBE estava quantificado em US$ 0,68 (+40,2%), o QUBIC se transformava em US$ 0,0000020 (+20,6%), o FXS era trocado por US$ 2,49 (+15,7%), o GF era trocado de mãos por US$ 0,33 (+73%), o DOP se liquidava por US$ 0,0094 (+17,7%), o MOB representava US$ 0,36 (+14,9%) e o GROWN estava nivelado por US$ 0,46 (+11,4%).
Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam KAMALA na AscendEX, KINIC na Bitrue, FROSTY e WHY na BitMart, CLORE na Huobi, INVITE na Bitget e Gate.io e BDC, SCP, PUFF e GINNAN na CoinEx.
No dia anterior, uma nova memecoin em listagem disparou 1.300% enquanto o Bitcoin derrapava em US$ 64 mil após decisão do Fed, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.