Mais cedo neste mês de março de 2020, o preço do Bitcoin caiu dos US$ 7.900 para menos de US$ 4.000 em um período de dois dias, em que o Dow Jones Industrial Average teve seu pior dia desde a queda de 1987.

Por trás da venda massiva, motivada pelo pânico (FUD), estava o novo coronavírus, que acabara de ser declarado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Todos os mercados caíram em sequência e com os criptomercados não foi diferente, só o Bitcoin acumulou perdas da ordem 46%.

Porém, nos últimos dias, o Bitcoin começou a se decolar dos mercados acionários para saltar 20% nas últimas 24 horas e depois corrigir para US$ 6.100.

Os mercados de ações aparentemente começaram a subir lentamente, com a notícia de que os bancos centrais do mundo estão implementando medidas de emergência - que podem incluir flexibilização quantitativa - para combater o impacto que o coronavírus está causando na economia.

 

O Banco Central do Brasil anunciou hoje, prognóstico do Ministério da Fazenda, queda no crescimento do PIB de 2% para 0,02%.

O "medidor de medo" de Wall Street, o VIX, caiu 11,4 pontos para 65 nesta semana, depois de atingir um novo recorde histórico de 84 no início deste mês. 

Com tudo isso, a boa recuperação do Bitcoin ainda foi acompanhada pelo restante do mercado de criptomoedas, que agora deve mostrar como vai se comportar nos próximos dias. A alta pode pode ser alimentada por investidores que estejam usando as criptomoedas como hedge contra um aumento potencial da inflação e desacelaração mundial.