Plataforma DeFi governada pela comunidade torna o crowdfunding descentralizado

Mantra DAO, uma plataforma de finanças descentralizadas (DeFi) administrada pela comunidade com foco em apostas, empréstimos e governança, anunciou que concluiu sua oferta inicial de associação em 16 de agosto. No total, o projeto arrecadou US$ 5,9 milhões.

Para tornar o crowdfunding mais descentralizado e evitar que grandes investidores tenham muito controle do mercado secundário, Mantra DAO disse que assinou um Acordo Simples digital para Tokens Futuros, ou SAFT, após concluir as atividades de know-your-customer (conheça seu cliente) com cada um dos investidores de varejo. O SAFT é um contrato de investimento oferecido por desenvolvedores de criptomoedas, normalmente apenas para investidores credenciados. No entanto, o projeto diz ao Cointelegraph que está tentando “elevar o nível” para investimento em criptomoedas e estabelecer um exemplo para que futuros projetos de blockchain sejam mais responsáveis pelos fundos dos investidores.

Mídia social baseada em blockchain oferece mais opções para usuários

Esses investidores têm direitos legais e proteção com seus investimentos pela primeira vez no espaço cripto e blockchain. Ele explicou que:

“As assinaturas eletrônicas são válidas na maioria das jurisdições e fornecem uma solução muito conveniente e transparente para a proteção dos investidores de varejo. [...] emitimos um contrato digital via Docusign onde o usuário insere o endereço da carteira e o valor aportado.”

Os recursos arrecadados, segundo o projeto, estão em uma custódia credenciada. A empresa custodiante será responsável pela contabilidade do fundo e acompanhará “cada centavo arrecadado”. Isso resolverá o dilema de quem controla os fundos do projeto, diz Mantra DAO.

Eles concluíram que essas várias medidas têm como objetivo colocar mais pressão sobre o próprio projeto para cumprir o que ele prometeu no papel.

Como o Cointelegraph relatou anteriormente, a 'nova lei russa' das criptomoedas mostrou um regime regulatório para títulos tokenizados, mas não tinha regulamentação para criptomoedas. A SEC facilitou os regulamentos de crowdfunding em meio à pandemia do coronavírus.