As autoridades venezuelanas estão à procura de um golpista acusado de desaparecer com 23,66 Bitcoin (BTC) no valor de US$ 1,15 milhão das contas de seus clientes, após forjar seu próprio sequestro.

Em 29 de agosto, Douglas Rico, diretor do Corpo de Investigações Científicas e Criminais da Venezuela (CICPC), emitiu uma declaração afirmando que Andrés Jesús Dos Santos Hernández, de 23 anos, era procurado pela maior agência de polícia nacional do país por acusações de suspeita de lavagem de dinheiro e fraude.

As autoridades afirmam que Hernadnez provavelmente encenou o sequestro, com as contas da Binance de seus clientes esvaziadas desde o suposto desaparecimento do venezuelano. Segundo Rico, a polícia acredita que Hernandez "simulou um sequestro em que seus captores o forçaram a entrar na plataforma Binance e fazer transferências para diferentes carteiras digitais, esgotando todos os ativos em questão".

Acredita-se que o suspeito posou como um consultor financeiro antes de solicitar Bitcoin de vários investidores locais, com as autoridades alegando que Hernandez acumulou 23,66 BTC no total.

Relacionado: Promotores turcos investigam suposto golpe de mineração Dogecoin de US$ 119 milhões

A Venezuela tem sido um hotspot global para a adoção do Bitcoin, com os cidadãos locais se voltando para ativos de criptomoedas com o objetivo de combater a hiperinflação crônica que assediou o país na última década.

Para os venezuelanos, as criptomoedas oferecem um meio de armazenar valor e acessar os mercados internacionais, bem como um meio de conversão em dólares americanos.

Embora o governo da Venzeula tenha procurado capturar o mercado local de ativos digitais obrigando o uso de sua criptomoeda lastreada em petróleo, o Petro, há poucas evidências de que a moeda tenha alcançado ampla adoção entre os cidadãos locais desde seu lançamento.

LEIA MAIS