No primeiro semestre de 2025, os casinos físicos portugueses mostraram sinais de recuperação.
As receitas brutas foram de 128,2 milhões de euros.
Isto traduz-se num crescimento de 2,5% em relação ao período homólogo de 2024.
Em termos práticos, este desempenho representa uma média de 708 mil gerados por dia no setor do jogo territorial.
Prossegue a recuperação pós-pandemia
O setor regista assim um crescimento positivo, contudo ainda não conseguiu regressar aos níveis pré-pandemia.
De acordo com o Jornal de Negócios, os 11 casinos associados à APC ainda estão a 22,3 milhões de euros dos valores registados no primeiro semestre de 2019.
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No referido período, as receitas brutas eram de 150,5 milhões de euros.
Nessa altura as receitas brutas atingiram 150,5 milhões de euros.
Desse modo, a recuperação tem sido progressiva, mas consistente.
Os casinos físicos já recuperaram aproximadamente 85% das receitas perdidas durante os dois anos mais críticos da pandemia do covid-19.
No entanto, falta ainda recuperar 15% para alcançar os valores anteriores à pandemia.
As máquinas de jogo lideram as receitas
As slot machines continuam a ser o principal responsável pelas receitas do setor.
Na verdade, somente estes jogos representam três quartos do total de faturação.
No período entre janeiro de junho de 2025, as slots machines registaram 100,3 milhões de euros. Este valor representa um crescimento de 2,77%.
Por sua vez, os jogos bancados, onde se inclui a roleta, póquer, bacará e outros jogos de mesa, contribuíram com 27,8 milhões de euros para o total das receitas.
O referido montante corresponde a um crescimento de 1,49% comparativamente ao mesmo período do ano anterior.
Grupos e regiões em destaque
O grupo que mais se destacou no primeiro semestre do ano foi o Solverde. Quatro dos seus casinos registaram crescimento.
A unidade que mais se destaca é o Casino de Chaves, que obteve receitas de 4,3 milhões de euros.
Esse valor constitui um crescimento de 9,2% relativamente ao primeiro semestre de 2024. Relativamente a 2019 constitui um aumento de 27%.
Já o Casino de Vilamoura faturou 8,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior e de 1% face a 2019.
Por seu turno, o Casino da Praia da Rocha gerou 4,4 milhões de euros, o que constitui um aumento de 5,3% relativamente ao ano anterior e de 0,3% face ao primeiro semestre de 2019.
Troia com resultados preocupantes
O Casino de Tróia, operado pela Oxy Capital registou um crescimento de 32,3% acima dos valores de 2019.
Contudo, sofreu uma queda de 28% em relação ao ano anterior, o que é significativo.
Maiores casinos físicos do país ainda distantes dos valores pré-pandemia
Finalmente, a situação dos dois maiores casinos do país aparente ser um pouco mais complexa.
Tanto o Casino de Lisboa, como o Casino do Estoril, continuam ainda bastante abaixo dos valores de 2019.
O Casino de Lisboa alcançou receitas 35,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 6,7% em relação a 2023.
Porém, continua 15,1% aquém dos valores de 2019.
O Casino do Estoril está numa situação ainda mais desafiante. As receitas do primeiro semestre foram de 22,7 milhões de euros.
Isto traduz uma queda de 1,3% em relação ao ano anterior e uma diferença de 25,6% em comparação com os níveis de 2019.
Aliás, o próprio grupo Estoril-Sol registou um prejuízo de 3,6 milhões de euros no primeiro semestre.
A competição do setor online
O principal desafio para o jogo territorial é seguramente a competição do setor online.
Por exemplo, no primeiro trimestre de 2024, os casinos físicos obtiveram receitas de 62,9 milhões de euros.
Em contraste, o jogo online somou receitas brutas de 260,9 milhões de euros.
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