O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (21) que o governo federal está intensificando os esforços para coibir o uso de fintechs em operações de apostas ilegais no Brasil.
De acordo com o ministro, um conjunto de informações sobre essas empresas será encaminhado ao Banco Central, com o objetivo de reforçar a supervisão e identificar eventuais irregularidades.
Durante entrevista a jornalistas, Haddad explicou que pretende levar o assunto diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A ideia é discutir novas diretrizes de controle sobre o mercado de apostas online, especialmente em relação à publicidade de bets e à separação clara entre apostas esportivas regulamentadas e jogos de azar ilegais.
Estamos reunindo dados sobre empresas que estariam operando de forma irregular, e o Banco Central já está sendo informado. Nosso objetivo é garantir que o ambiente de apostas funcione dentro da legalidade, disse o ministro.
Publicidade e regulação devem ser mais rigorosas
Segundo Haddad, o governo pretende endurecer as regras sobre anúncios de apostas online, que hoje circulam livremente em mídias digitais, transmissões esportivas e até influenciadores.
A ideia é diferenciar claramente as casas de apostas legalizadas das plataformas que atuam à margem da legislação.
O avanço da regulamentação, em vigor desde o início de 2025, abriu espaço para um mercado mais profissionalizado.
No entanto, o ministro reconhece que muitas empresas seguem explorando brechas no sistema financeiro nacional, utilizando fintechs para intermediar transações sem o devido controle.
A atuação de fintechs nesse tipo de operação levanta preocupações por facilitar movimentações financeiras não rastreadas, o que compromete não apenas a arrecadação de impostos, mas também a segurança dos apostadores.
Fintechs sob o radar do Banco Central
Com o envio dos dados ao Banco Central, a expectativa é que haja maior integração entre os órgãos reguladores, como a Fazenda, a Receita Federal e o próprio BC, para mapear e bloquear fluxos financeiros suspeitos ligados a bets ilegais.
Embora o nome das fintechs investigadas não tenha sido divulgado, Haddad indicou que o cruzamento de dados financeiros e tecnológicos permitirá identificar padrões irregulares de operação e estabelecer um novo protocolo de fiscalização.
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Avanço das bets ilegais e riscos do mercado paralelo
Desde que o Brasil regulamentou as apostas esportivas no início de 2025, o setor tem registrado crescimento acelerado.
A entrada de operadoras licenciadas, o pagamento de impostos e a criação de um ambiente legal foram considerados avanços importantes.
No entanto, o ministro alerta que ainda há um mercado paralelo em expansão, alimentado por plataformas não autorizadas e, muitas vezes, hospedadas fora do país.
O uso de fintechs nesses casos facilita depósitos, saques e transações que fogem do radar das autoridades.
Haddad antecipou que levará o tema ao presidente Lula nas próximas semanas para debater medidas adicionais de controle sobre o setor.
Isso inclui possíveis revisões nas campanhas de publicidade, novos mecanismos de verificação de identidade e limites mais claros entre casas legais e ilegais.
Para o governo, o objetivo é preservar a integridade do sistema financeiro e proteger os consumidores, sem inibir o desenvolvimento de um setor que já movimenta bilhões de reais no país.
Apostar em plataformas reguladas é essencial diante do cerco às bets ilegais
Com o avanço da regulamentação no Brasil e o aumento da fiscalização sobre bets ilegais, a escolha da plataforma onde se aposta deixou de ser apenas uma questão de preferência. Aliás, passou a ser uma questão de segurança.
Afinal, o uso de sites não autorizados, muitas vezes sediados fora do país e operando por meio de fintechs paralelas, traz riscos reais aos apostadores.
Alguns exemplos são: bloqueio de saques, ausência de suporte e falta de garantia sobre os valores depositados.
Diante desse cenário, optar por casas de apostas reguladas é a forma mais segura e transparente de participar desse mercado em crescimento.
Isso porque as plataformas legalizadas seguem normas rígidas, operam com licenças válidas e oferecem canais de atendimento confiáveis.
Entre as opções mais respeitadas estão Bet365 e Pinnacle, duas gigantes do setor que mantêm boa reputação e presença sólida no Brasil.
Bet365: tradição, confiança e variedade de mercados
A Bet365 é uma das casas de apostas mais conhecidas do mundo — e não por acaso. Com décadas de experiência, a plataforma oferece um ambiente seguro e conforme as normas da SPA.
Além disso, oferece odds competitivas e uma ampla cobertura esportiva, que vai desde o futebol brasileiro até esportes como tênis, basquete e MMA.
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A Bet365 já atua no Brasil com serviços em português, suporte local, métodos de pagamento nacionais como Pix, além de funcionalidades avançadas como cash out, apostas ao vivo e transmissões de partidas.
Portanto, mostra-se uma opção sólida tanto para iniciantes quanto para apostadores mais experientes.
Pinnacle: foco em transparência e odds profissionais
A Pinnacle é altamente respeitada entre apostadores que buscam as melhores cotações do mercado.
Conhecida por sua política de odds justas e baixo índice de margem da casa, ela atrai perfis mais analíticos e usuários que gostam de montar estratégias com base em estatísticas.
Apesar de ter um visual mais técnico, a Pinnacle é totalmente legalizada, oferece atendimento em português e aceita transações com segurança.
Outro diferencial é sua postura clara contra limitações arbitrárias, permitindo que usuários bem-sucedidos continuem apostando normalmente mesmo que ganhem muito, algo raro no mercado.
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Aviso Legal: Em conformidade com a Portaria Normativa SPA/MF nº 615/2024, o uso de criptomoedas para apostas online está proibido em território brasileiro. Embora essa prática ainda seja permitida em outros países, este artigo passou a divulgar exclusivamente sites licenciados no Brasil. Recomendamos que, se estiver no Brasil, utilize apenas métodos de pagamento autorizados e acesse plataformas devidamente reguladas pelas autoridades nacionais.