O caso envolvendo o patrocínio da plataforma de apostas VaideBet e o time de futebol do Corinthians pode avançar.
De acordo com a Gazeta Esportiva, a Polícia Civil de São Paulo possui indícios que devem levar ao indiciamento de nomes ligados ao clube paulista.
Depois de um ano após o início das investigações, as autoridades podem indiciar dirigentes do time envolvidos no caso.
No início de março de 2025, a polícia liberou o acesso aos documentos da investigação.
Sendo assim, os dirigentes envolvidos no caso puderam acessar informações sobre as acusações.
Assim, os dados envolvem também materiais recolhidos pelos policiais onde existem provas da relação entre os dirigentes e suposto desvio de dinheiro no patrocínio firmado com a VaideBet.
Entenda o caso VaideBet com dirigentes do Corinthians
O caso VaideBet começou em janeiro de 2024. Naquele momento, a plataforma de apostas firmou contrato com o Corinthians.
No total, a empresa repassaria mais de R$ 370 milhões ao time de futebol até o final de 2026.
Sendo assim, o Corinthians enviou R$ 700 mil para a Rede Social Media Design, no dia 18 de março de 2024.
Leia também: Autoexclusão: Guia Completo Para Hábitos Saudáveis de Jogo
Depois disso, o negócio enviou R$ 580 mil e R$ 462 mil para a Neoway Soluções Integradas, considerada uma empresa de fachada.
Por outro lado, em defesa, o Corinthians alega que a Rede Social Media Design foi contratada para intermediar o patrocínio com a plataforma VaideBet.
No entanto, a parceria com a casa de apostas chegou ao fim após indícios de corrupção envolvendo o repasse de R$ 700 mil.
Dessa forma, a empresa decidiu encerrar o contrato, logo após notificar o clube sobre o caso.
Entenda a cronologia da investigação:
- Janeiro de 2024: Corinthians fecha contrato de R$ 370 milhões com a casa de apostas VaideBet.
- Março de 2024: começam os pagamentos a empresas intermediárias suspeitas, como a Rede Social Media Design e a Neoway, apontada como empresa de fachada.
- Maio de 2024: a imprensa revela o uso de ‘laranjas’ na intermediação. A VaideBet exige explicações do clube.
- Junho de 2024: VaideBet rescinde o contrato. A Polícia Civil abre inquérito para investigar o caso. O Corinthians encerrou sua investigação interna sem divulgar os resultados.
- Fevereiro de 2025: a investigação oficial é prorrogada por mais 90 dias devido à demora na liberação de dados bancários.
Inquérito foi prorrogado
O inquérito envolvendo o patrocínio que o Corinthians perdeu chegará ao fim em breve.
Desse modo, as autoridades prorrogaram o período inicial das investigações, com prazo para terminar no início de maio de 2025.
Assim, a Gazeta Esportiva apontou alguns nomes que devem ser indiciados no caso, como:
- Augusto Melo (presidente do Corinthians)
- Sérgio Moura (ex-dirigente)
- Marcelo Mariano (ex-dirigente)
- Yun Ki Lee (ex-dirigente)
Conforme aponta o inquérito, o delegado Tiago Fernando Correia, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) afirmou ter provas suficientes para indiciar nomes ligados ao Corinthians.
Agora, a Gazeta Esportiva afirmou que eles podem responder por ‘associação criminosa, antigo crime de formação de quadrilha, e lavagem de dinheiro com receitas desviadas do próprio Corinthians para este fim criminoso’.
Portanto, o documento também afirma que o plano era liderado pelos ex-dirigentes.
Assim, o acordo envolvia o desvio de mais de R$ 25 milhões em três anos do patrocínio firmado entre a VaideBet e o Corinthians.
O Cointelegraph é um website de leitura gratuita. Ao adquirir um produto pelos links afiliados no nosso conteúdo, podemos ganhar uma comissão sem custos adicionais para os nossos leitores. O que nos permitirá financiar as nossas operações e continuar com o nosso trabalho de investigação.
Aviso Legal: Em conformidade com a Portaria Normativa SPA/MF nº 615/2024, o uso de criptomoedas para apostas online está proibido em território brasileiro. Embora essa prática ainda seja permitida em outros países, este artigo passou a divulgar exclusivamente sites licenciados no Brasil. Recomendamos que, se estiver no Brasil, utilize apenas métodos de pagamento autorizados e acesse plataformas devidamente reguladas pelas autoridades nacionais.