O atacante Bruno Henrique, ídolo do Flamengo, foi condenado na quinta-feira (04/09) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O jogador pegou 12 jogos de suspensão e terá que fazer o pagamento de uma multa de R$ 60 mil.
A decisão ainda cabe recurso, mas o caso já se consolidou como uma das novelas mais famosas nos tribunais do futebol brasileiro neste ano.
Julgamento Bruno Henrique
O julgamento da 1ª Comissão Disciplinar diante do processo terminou no fim da tarde, após mais de oito horas de discussões.
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Em suma, Bruno foi absolvido do artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (atuar deliberadamente de modo prejudicial à equipe que defende).
Porém, acabou condenado no artigo 243-A, que trata de condutas contrárias à ética esportiva com o objetivo de influenciar resultados.
O episódio remete ao Brasileirão de 2023, quando o atacante forçou um cartão amarelo em partida contra o Santos.
Após uma falta, Bruno Henrique reclamou acintosamente até receber um cartão. Com isso, levantou suspeitas de manipulação, que acabaram reforçadas por palpites em sites de apostas concentradas nesse lance específico.
Caso Bruno Henrique envolve polícia, tribunais e apostas
O caso não ficou restrito ao futebol. Em abril de 2025, Bruno foi indiciado pela Polícia Federal por suposta fraude esportiva, após mensagens entre ele e familiares reforçarem a suspeita.
Desde então, a trajetória do processo ganhou grande repercussão nacional.
Além disso, virou uma das tramas mais acompanhadas no noticiário esportivo, misturando drama, polêmica e suspense típico de uma novela.
Para muitos, trata-se de um dos julgamentos mais emblemáticos da era das apostas esportivas no Brasil, com impacto direto na discussão sobre integridade do esporte.
O que acontece agora
O Flamengo já anunciou que recorrerá da decisão, pedindo efeito suspensivo para que o jogador continue em campo até novo julgamento.
Porém, se a punição acabar mantida, Bruno Henrique perderá partidas decisivas do Brasileirão e da Libertadores, afetando diretamente o planejamento da equipe.
Independentemente do resultado final, o processo já se tornou símbolo da pressão crescente sobre jogadores, clubes e instituições diante da explosão das apostas esportivas no país.
Em suma, o caso de Bruno Henrique mostra como o futebol brasileiro ainda busca se adaptar a essa nova realidade.
Agora, a transparência e a fiscalização tornam-se tão importantes quanto o desempenho em campo.
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