Uma pesquisa compartilhada com o Cointelegraph Jogos, apontou que 95% dos brasileiros em bets e casas de apostas querem soluções de identificação mais apropriadas.
Em 2024, o Brasil introduziu novas regras de KYC para bets e casas de apostas. Desse modo, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) passou a exigir biometria facial (selfie ou escaneamento ao vivo) de todos os usuários.
No entanto, os brasileiros não estão totalmente satisfeitos com as implementações. De acordo com uma pesquisa realizada pela Casinos Blockchain, quase 95% querem métodos de KYC que preservem a privacidade dos dados.
Destes, 62% trocariam imediatamente para uma alternativa mais privada (como prova de conhecimento zero) e 33% considerariam a opção.
Além disso, o medo de deepfakes e roubo de identidade é alto. Assim, dos entrevistados 34% evitariam plataformas que exigem biometria avançada.
Além disso, 56,5% repensariam o uso desses serviços devido a esses riscos. Apenas 9,5% não se preocupam com deepfakes.
Porém, 67% dos entrevistados afirmam estar confortáveis em fornecer uma selfie para verificação de identidade. Para a maioria, a selfie já faz parte da vida digital cotidiana.
Quando se trata de biometria avançada (como impressões digitais ou escaneamento de íris), apenas 23% entregariam esses dados sem hesitar.
Dessa forma, enquanto isso, 45% só aceitariam se fosse realmente obrigatório. Outros 23% preferem não fornecer essas informações. e 9% recusam totalmente.
Outro dado interessante é que 77% confiam tanto ou mais na IA para processar seus dados de identidade quanto em um humano.
Brasileiros e plataformas de apostas
Mesmo com a aceitação generalizada das selfies, a confiança em sistemas de verificação nas plataformas de apostas ainda é limitada.
Ou seja, só 22% têm confiança total de que seus dados biométricos serão protegidos. A maioria (45,5%) confia apenas ‘em parte’, indicando que as empresas precisam reforçar transparência e segurança.
Confira aqui a lista atualizada de casas de apostas legalizadas no Brasil.
A pesquisa também revela diferenças geracionais. A Geração Z, por exemplo, aceita biometria e IA com mais facilidade e tem grande interesse por privacidade.
Enquanto isso, adultos acima dos 40 são mais cautelosos (especialmente quanto a deepfakes), mas também estão se adaptando às novas regras.
Quase todos os entrevistados (95%) demonstram interesse em métodos de KYC que preservem sua privacidade.
Além disso, o gráfico da pesquisa mostra que 62% trocariam imediatamente para uma solução mais privada.
Fonte: Casinos Blockchain
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