O mercado de apostas no papa está ganhando cada vez mais destaque, com a aproximação do início do conclave no Vaticano.
Afinal, após o encerramento das cerimônias fúnebres do papa Francisco, todas as atenções estão passando para a eleição do novo líder da Igreja Católica.
Algumas casas de apostas vêm se destacando nesse caso. Por exemplo, o Polymarket costuma atrair muitos palpites no segmento de mercados ‘especiais’. Ou seja, sem relação com esportes.
A plataforma já havia registrado US$ 13,6 milhões em apostas no nome do novo pontífice até o último sábado (3/5). Pela cotação atual, isso equivale a cerca de US$ 70 milhões.
Apostas no papa devem crescer após início do conclave
O nome do novo líder católico é escolhido por meio de uma eleição no Vaticano, com a participação dos cardeais.
A expectativa de sites especializados é que as apostas no papa ultrapassem a marca dos US$ 100 milhões. Aliás, há boas razões para isso.
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Afinal, o volume de apostas tende a crescer bastante até o início do conclave, no dia 7 de maio.
A eleição do papa costuma atrair um volume grande de apostas devido à ampla cobertura da mídia durante o processo.
Além disso, os conclaves são relativamente raros, já que só ocorrem após a morte ou renúncia do sumo pontífice. Portanto, os apostadores se mobilizam para aproveitar a oportunidade.
Por fim, o caráter sigiloso do processo, repleto de ritos e com os cardeais incomunicáveis durante a eleição, ajuda a instigar o interesse dos apostadores.
No entanto, o mercado de apostas no papa não é permitido atualmente no Brasil. Ou seja, só fica disponível em plataformas no exterior, sem licença no mercado nacional.
Cenário imprevisível
Até o momento, as odds de apostas no papa apontam para um cenário de alta imprevisibilidade.
Ou seja, não há um favorito disparado para assumir a liderança da Igreja Católica. No entanto, alguns nomes se destacarem.
Nas últimas semanas, as cotações vêm mostrando como favorito o italiano Pietro Parolin na liderança. Por exemplo, no sábado, ele aparecia com 27% de chances.
Em seguida, vinha Luis Antonio Tagle, das Filipinas, com 18%. Outros nomes na casa dos dígitos incluem os de Peter Turkson, de Gana, e Matteo Zuppi, da Itália.
Veja na tabela os nomes mais bem cotados no Polymarket:
| Nome do papável | País | Chance atual (%) |
| Pietro Parolin | Itália | 27% |
| Luis Antonio Tagle | Filipinas | 18% |
| Peter Turkson | Gana | 14% |
| Matteo Zuppi | Itália | 12% |
| Pierbattista Pizzaballa | Itália | 9% |
| Péter Erdő | Hungria | 8% |
| Robert Sarah | Guiné | 3% |
| Robert Francis Prevost | EUA | 2% |
| José Tolentino de Mendonça | Portugal | 2% |
Em nossa verificação mais recente, o site ainda listava diversos outros nomes de cardeais com 1% de chances no conclave.
No entanto, não havia brasileiros entre eles. Aliás, isso ocorre apesar de o país contar com sete cardeais ‘papáveis’.Ou seja, que podem receber votos por terem menos de 80 anos. Portanto, o país terá um papel importante na decisão.
Decisão costuma ser rápida
Entre os fatores que podem influenciar no favoritismo dos candidatos em sites de apostas, estão as notícias e rumores mais recentes. Também entram no cálculo a idade dos cardeais e o histórico de escolhas anteriores.
No entanto, um conclave não tem prazo para terminar. Ou seja, não há data-limite para a escolha do novo papa.
No entanto, o processo não costuma demorar muito. Por exemplo, as escolhas dos dois últimos papas, Bento XVI (2005) e Francisco (2013), demoraram apenas dois dias.
Afinal, os cardeais costumam buscar um conclave rápido, segundo a CNN, com o objetivo de demonstrar unidade e evitar rumores sobre uma eventual divisão da Igreja Católica.
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