O comportamento do apostador brasileiro ganhou novos detalhes, com apostas de até R$ 20 liderando no país.
O estudo faz parte da segunda edição do Relatório de Visão de Mercado da Paag, empresa de pagamentos que atende operadoras de apostas.
O levantamento, referente ao segundo trimestre de 2025, analisou cerca de 30% das transações do setor e trouxe números reveladores.
Pequenas apostas de até R$ 20 dominam
De acordo com o estudo, 47% das apostas realizadas no país são de R$ 20,00 ou menos.
Esse dado indica um perfil de apostador mais estratégico, ou seja, palpites frequentes, mas de baixo valor.
Veja casas de apostas legalizadas no Brasil.
Segundo a Paag, esse padrão mostra uma tendência de cautela entre apostadores.
Em suma, eles preferem testar múltiplos bilhetes, em várias plataformas de jogos em vez de concentrar grandes quantias em um único jogo.
Valores mais altos movimentam o caixa
Apesar da predominância das pequenas apostas, os tickets mais altos concentram grande parte da movimentação.
- Entre R$ 100 e R$ 1 mil: 11% das transações, mas 42% do valor total;
- Acima de R$ 1 mil: apenas 0,5% das apostas, mas quase 19% do montante movimentado.
Esse recorte mostra que os grandes apostadores ainda têm peso relevante no mercado, mesmo sendo minoria.
Queda na retenção dos usuários
Um dos pontos de alerta do relatório é a dificuldade das casas de apostas em reter clientes.
- Em abril de 2025, 36,4% dos usuários eram recorrentes;
- Em junho, esse índice caiu para 20,9%, o que significa que apenas dois em cada dez voltaram a apostar na mesma plataforma.
Esse movimento indica alta rotatividade e menor fidelização.
Por outro lado, o setor segue atraindo novos perfis, o que garante expansão da base.
Diferenças regionais
O relatório também detalhou como as apostas se distribuem pelo território brasileiro.
- São Paulo: concentra 23,5% do volume e 23,1% do valor transacionado, em linha com sua representatividade populacional;
- Bahia e Sergipe: lideram em taxa per capita, com mais de 19 mil apostas por 100 mil habitantes;
- Centro-Oeste e Sul: estados como Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Paraná aparecem com tickets médios mais altos, apesar de registrarem menor volume de operações.
Perfil etário do apostador
A maior parte do mercado está concentrada entre adultos jovens e de meia-idade.
- 25 a 34 anos: 30,1% das apostas;
- 35 a 49 anos: 39% do volume.
Somadas, essas duas faixas etárias respondem por mais de 70% das apostas e do valor movimentado.
Já os apostadores de 65 a 79 anos representam apenas 0,7% das operações, mas apresentam o maior ticket médio individual. Este é um indicativo de que, embora poucos, os mais velhos apostam valores mais elevados.
Impacto no mercado regulado
Para João Fraga, CEO da Paag, conhecer o perfil do jogador é essencial para o desenvolvimento do setor no Brasil.
Esses dados revelam padrões que podem balizar políticas públicas e estratégias de mercado. É fundamental entender o comportamento do apostador para que todos cresçam de forma sustentável, afirmou.
O estudo ganha relevância em um momento em que o mercado de apostas esportivas está em fase de consolidação no país, com novas regras de fiscalização e cobrança de impostos.
Os dados da Paag mostram um cenário duplo: pequenas apostas puxam o volume, enquanto os grandes tickets sustentam parte relevante da receita.
Ao mesmo tempo, a queda na taxa de recorrência revela que fidelizar usuários é um dos grandes desafios para as plataformas em 2025.
Pesquisa desmonta narrativas alarmistas sobre apostas
Os números do estudo da Paag ajudam a questionar a ideia de que as apostas online, por si só, representam um risco iminente de destruição financeira para a maioria dos usuários.
O levantamento mostra que quase metade dos palpites feitos no Brasil é de baixo valor e que os grandes tickets são exceção.
Isso reforça o papel das plataformas reguladas em incentivar práticas de jogo responsável.
Casas licenciadas precisam seguir regras rígidas de compliance, com mecanismos para limitar depósitos, monitorar padrões de comportamento e oferecer opções de autoexclusão.
É o caso de operadores como Novibet e F12Bet, que atuam de forma transparente e alinhada às normas brasileiras.
Essas práticas não apenas protegem o apostador, mas também ajudam a diferenciar o mercado legalizado do jogo ilegal.
Afinal, não há garantias, fiscalização ou políticas de proteção ao usuário em plataformas que operam na ilegalidade.
Novibet: compromisso com segurança e transparência
A Novibet é uma das casas de apostas que se destacam por combinar inovação tecnológica com forte política de jogo responsável.
A plataforma oferece uma experiência intuitiva, suporte ativo e ampla gama de métodos de pagamento, sempre dentro das exigências de compliance do mercado nacional.
No campo da proteção ao jogador, a Novibet aplica sistemas de verificação de identidade (KYC), bloqueio de cadastros de menores e limites de depósito configuráveis.
Além disso, há ferramentas de autoexclusão, permitindo que apostadores que se sintam em risco suspendam suas próprias atividades por tempo determinado.
Outro diferencial é a transparência. Afinal, todos os jogos da Novibet são certificados, auditados e operam em ambiente seguro.
Isso significa que o usuário sabe exatamente como funciona cada aposta e pode confiar que seus ganhos serão pagos. Na prática, a empresa reforça que é possível apostar de forma divertida e consciente.
F12Bet: foco no jogador brasileiro
Já a F12Bet aposta na personalização da experiência para se aproximar do público nacional.
A plataforma oferece interface adaptada ao mercado brasileiro, suporte em português e meios de pagamento locais, incluindo Pix.
A casa também implementa políticas claras de jogo responsável. Isso inclui alertas de tempo de sessão, possibilidade de fixar limites de gasto e campanhas educativas sobre os riscos da ludopatia.
Dessa forma, o apostador é incentivado a manter o controle, transformando o entretenimento em uma prática saudável.
Outro ponto forte da F12Bet é sua postura de cooperação com órgãos reguladores e autoridades.
A empresa colabora ativamente em iniciativas de combate ao mercado paralelo. Portanto, reforça a diferença entre apostar em uma casa licenciada pelo governo e se expor ao jogo ilegal, onde não há proteção nem retorno garantido.
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Aviso Legal: Em conformidade com a Portaria Normativa SPA/MF nº 615/2024, o uso de criptomoedas para apostas online está proibido em território brasileiro. Embora essa prática ainda seja permitida em outros países, este artigo passou a divulgar exclusivamente sites licenciados no Brasil. Recomendamos que, se estiver no Brasil, utilize apenas métodos de pagamento autorizados e acesse plataformas devidamente reguladas pelas autoridades nacionais.