O segmento de apostas esportivas deve responder por 55% dos jogos online no Brasil em 2025. A projeção é da H2 Gambling Capital, e mostra por que esse tema está tão em alta no país.
Segundo o relatório, quando se categoria o setor de apostas e jogos on-line por produtos, as apostas esportivas ficam em primeiro lugar, seguidas por caça-níqueis (27%), como apresenta o gráfico a seguir.
Cassinos ao vivo ficam com 6% de participação, enquanto o restante se divide em outros tipos de iGaming.

Mercado aquecido
O estudo, aponta, ainda, a evolução das contas online ativas de apostas e iGaming no país. A previsão é de que, até 2026, esse número chegue a 36 milhões.
Cada conta dessas deve representar uma receita bruta (GGR) de cerca de US$ 133. Ou seja, um mercado aquecido.
No total, estima-se que o mercado de apostas e jogos online no Brasil atinga uma receita bruta de R$ 29 bilhões em 2026.
A H2GC estima que haverá 36 milhões de contas on-line ativas de apostas e iGaming no Brasil até 2026, com uma GGR média por conta de US$ 133.
Categorias mais populares
Além disso, o levantamento apresenta os tipos de apostas mais populares, como, por exemplo, antes das partidas ou durante os jogos (gráfica a seguir).
O estudo destaca que as apostas em tempo real vêm estimulando o setor de apostas e jogos online no Brasil, e que essa tendência deve se manter com a regulamentação do setor no país (em andamento).
Por fim, o levantamento da H2 Gambling Capital rankeia os esportes preferidos e mais rentáveis quando se trata de apostas e jogos online. Não é de surpreender que o futebol lidere o ranking no país, respondendo por 86% da receita bruta.
Só para exemplificar, tênis e basquete, que vêm em segundo e terceiro lugares em GGR, representam, respectivamente, 4% e 3%.
Na categoria Outros, o estudo ressalta que MMA e Boxe são populares, mas têm uma menor disponibilidade de produtos. Portanto, têm uma menor participação da GGR geral.