A Polymarket acaba de ganhar seu primeiro concorrente direto no mercado de apostas por meio de contratos de previsão esportiva.
A Underdog e a Crypto.com anunciaram o lançamento de uma nova plataforma nos Estados Unidos que permitirá negociar contratos baseados em eventos esportivos.
Desse modo, ampliando o alcance dessa modalidade em todo o mundo.
O anúncio representa um marco importante, pois até agora a Polymarket dominava praticamente sozinha esse setor.
A entrada de dois nomes de peso como Underdog e Crypto.com muda a dinâmica de competição e reforça a tendência de popularização dos mercados de previsão.
A novidade chega em 16 estados americanos, inclusive em regiões onde as apostas esportivas tradicionais continuam restritas.
A tecnologia da Underdog possibilita que os usuários negociem resultados de jogos como instrumentos financeiros.
Assim, movimentando uma área que ainda gera debates regulatórios.
Jeremy Levine, fundador e CEO da Underdog, destacou que ‘mercados de previsão são um dos desenvolvimentos mais empolgantes em muito tempo’.
De acordo com ele, o futuro do setor estará totalmente ligado ao esporte.
Para ele, nenhuma empresa conhece o setor esportivo melhor do que a Underdog, o que coloca a companhia em posição estratégica.
Polymarket e o setor de apostas preditivas
O movimento lembra iniciativas de empresas como FanDuel, que já testam produtos semelhantes.
No entanto, enquanto a FanDuel aposta em modelos mais amplos de previsão.
Dessa forma, a Underdog decidiu focar diretamente em contratos de eventos esportivos.
Assim, mirando ligas como NFL, NBA, MLB e competições universitárias.
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A parceria com a Crypto.com fortalece o projeto, já que a operação será feita por meio da CDNA (Derivatives North America), afiliada da Crypto.com registrada na CFTC.
Essa estrutura garante conformidade e aumenta a credibilidade do produto em um setor ainda visto com desconfiança por parte de autoridades e especialistas.
Travis McGhee, diretor da Crypto.com, afirmou que a empresa está ‘entusiasmada em enriquecer a experiência esportiva com a tecnologia da Underdog’.
Além disso, ressaltou que agora será possível negociar dentro de um único aplicativo, com maior conveniência para os usuários.
Apesar do otimismo, o modelo levanta fortes controvérsias.
Alguns críticos afirmam que os contratos esportivos se aproximam demais das apostas tradicionais, o que poderia abrir brechas legais ou gerar questionamentos regulatórios.
No entanto, defensores dizem que se trata de um novo tipo de derivativo. Ou seja, mais próximo de contratos financeiros do que de simples apostas.
Polymarket avança
Esse debate regulatório já é conhecido da Polymarket, que recentemente reforçou sua presença nos Estados Unidos.
Isso aconteceu após a empresa após adquirir a exchange regulada QCX por US$ 112 milhões.
Com esse movimento, a plataforma ganhou aval formal para atuar no mercado doméstico e deixou para trás a imagem de operação marginalizada.
Além disso, a Polymarket recebeu investimento milionário da 1789 Capital, fundo ligado a Donald Trump Jr., que também passou a atuar como conselheiro.
Essa injeção de capital não apenas fortaleceu sua base financeira, mas também garantiu maior visibilidade política para sua expansão nos EUA.
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