O caso envolvendo o jogador Bruno Henrique apresentou novos dados sobre a suposta manipulação de jogos.
De acordo com um relatório da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os apostadores criaram contas em plataformas bets um dia antes da partida acontecer.
Além disso, os apostadores tiveram lucro de até R$ 2,5 mil, segundo a Polícia Federal.
O relatório sobre o caso foi enviado para a PF pela CBF, onde o jogador do Flamengo recebeu um suposto cartão amarelo para beneficiar apostas esportivas de parentes e conhecidos.
Assim, as apostas suspeitas foram divididas em dois núcleos pelas autoridades.
No primeiro estão os parentes diretos de Bruno Henrique. Já no segundo grupo estão apostadores que possuem relação com o irmão do craque do Flamengo.
Apostadores envolvido em manipulação de jogos
A manipulação de jogos é um tema preocupante entre os times de futebol. O envolvimento de jogadores com plataformas bets é alvo de investigação constante entre as autoridades.
O caso de Bruno Henrique está relacionado a uma partida de futebol em novembro de 2024.
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Durante a disputa, o jogador recebeu um cartão amarelo, onde a jogada serviu como palpite de apostas em plataformas bets.
Geralmente, escanteios e cartões amarelos podem oferecer um grande retorno em apostas esportivas.
No caso do jogador Bruno Henrique do Flamengo, os apostadores receberam entre R$ 700 e R$ 2,5 mil.
No total, nove pessoas são investigadas por manipulação de jogos. Entre os parentes do jogador está uma cunhada que ganhou R$ 1,7 mil com o cartão amarelo sofrido por ele.
Sendo assim, ela obteve o maior retorno entre os parentes de Bruno Henrique.
Além da cunhada, uma prima e o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, são apontados como outros apostadores.
Amigos do irmão de Bruno Henrique
Embora as acusações coloquem Bruno Henrique no centro do caso, o jogador não tem relação com a maioria dos apostadores investigados.
Ou seja, ele não conhece seis dos sete apostadores que lucraram com a aposta envolvendo o cartão amarelo.
Porém, o irmão do jogador do Flamengo pode ter repassado informações privilegiadas a esses apostadores.
Na verdade, Claudinei Vítor Mosquete Bassan mantém relação com um dos envolvidos, que, por sua vez, conhece outros cinco participantes do esquema.
Dessa forma, além dos apostadores, as autoridades indiciaram Bruno Henrique em 14 de abril por seu suposto envolvimento no esquema de manipulação de jogos.
Assim, o Flamengo divulgou uma nota sobre o caso:
‘O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.’
No total, o irmão do jogador do Flamengo apostou cerca de US$ 380. Assim, ele obteve um retorno de quase US$ 1,2 mil com a aposta esportiva.
Até agora, Bruno Henrique não se posicionou sobre o caso.
Se a Justiça o considerar culpado, o craque do Flamengo pode pagar multas.
Além disso, ele pode deixar de disputar até doze partidas, segundo a análise do caso, que ainda está em fase inicial de investigação.
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