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Sabia que há muitos gamers que passam mais horas vendo os outros jogarem do que efetivamente jogando? Foi o que revelou pesquisa recente da MIDiA Research sobre “The case for in-game platforms”.
Em resumo, o que a pesquisa constata é que o mercado de games vai bem, mas o setor que está atraindo mais gente e, consequentemente, mais receitas, é o de streaming de jogos – ou seja, de vídeos relacionados a jogos.
Por outro lado, os desenvolvedores já viram melhores fases, uma vez que têm ocorrido demissões nessa área, em grandes empresas de games. Como hipótese para esse movimento, está o fato de que alguns gamers preferem seus jogos favoritos a sequências ou lançamentos pouco inovadores.
Novas fontes de receita
Nesse sentido, o estudo sinaliza que as empresas que atuam no setor de games devem dar mais atenção às plataformas de streaming de conteúdo relacionado a esse sistema.
Essa iniciativa envolve, por exemplo, rever a relação entre marcas e famosos influenciadores no campo dos games. Na prática, isso se traduz em explorar novas frentes em conjunto com eles, além de, simplesmente, promover os jogos.
Em outras palavras, o relatório destaca que há oportunidade para publishers de games explorarem esse nicho ao levar conteúdo de vídeo para dentro do ecossistema de games. Desse modo, poderiam gerar mais engajamento e abrir novas possibilidades de receita.
Por exemplo, os publishers de gamers poderiam atrair jogadores para as suas próprias plataformas de vídeo por meio de oportunidades exclusivas de interagir com seus streamers favoritos.
Ademais, o relatório destaca que as pessoas que assistem a esse tipo de conteúdo tendem a gastar substancialmente no universo dos games.
Como resultado, ao explorar conteúdo de vídeo dentro das suas plataformas de games, os publishers poderiam estreitar a conexão com seus principais fãs e, assim, explorar mais uma fonte de rendimento.
Por fim, vale destacar que, de acordo com a Newzoo, o mercado brasileiro de games é o maior da América Latina. Em números, isso significa que movimenta R$ 13 bilhões e fatura R$ 1,2 bilhão por ano.