Por Matt, CEO da BloFin

“Não estamos construindo apenas uma exchange. Estamos construindo infraestrutura para o livre movimento de valor.”

“As stablecoins não são uma inovação de produto — elas são uma redefinição de quem tem acesso ao poder financeiro.”

– Por Matt, CEO da BloFin

A próxima internet não é sobre conteúdo. É sobre capital

Quando a internet surgiu, ela democratizou o acesso à informação. Blogs substituíram os jornais. As redes sociais substituíram a TV. A busca e a descoberta substituíram os intermediários.

Agora, estamos testemunhando a próxima onda de descentralização — não da informação, mas do valor.

As stablecoins estão transformando o dólar americano em um ativo nativo da internet. O que antes era restringido por bancos, fronteiras e burocracia está agora se tornando programável, portátil e universalmente acessível.

A tokenização de ativos, por sua vez, está fazendo com os mercados de capitais o que os MP3s fizeram com a indústria da música — liberando acessibilidade, liquidez e propriedade pelo usuário.

Isso não tem a ver com a euforia das criptomoedas. Tem a ver com a experiência financeira alcançando as expectativas digitais.

Negociações e pagamentos estão se unificando

Historicamente, negociações e pagamentos eram setores separados. Um era especulativo; o outro, transacional.

Esse muro está caindo.

Hoje, os usuários não querem pensar em “investimento” vs. “remessa” vs. “rendimento” vs. “compra”. Eles querem fluxos contínuos:

  • Manter stablecoins

  • Ganhar rendimento

  • Trocar por ativos

  • Enviar dinheiro para o exterior

  • Pagar com um toque

Nos bastidores: liquidez, risco, custódia e conformidade. Mas, para o usuário, simplesmente funciona.

O futuro das negociações e dos pagamentos não está nas interfaces. Está na infraestrutura que torna a experiência invisível.

Como deve ser a infraestrutura nos próximos 10 anos

Para atender a essa transformação, acreditamos que as plataformas da próxima geração precisam ser:

  • Nativas em stablecoins, e não nos bancos

  • Transfronteiriças por definição, não por exceção

  • Compatíveis com normas, modulares e transparentes, sem sacrificar velocidade ou usabilidade

  • Abertas tanto a ativos tradicionais quanto descentralizados, com uma experiência unificada para o usuário

Isso não se trata de substituir bancos ou reguladores. Trata-se de construir algo paralelo, eficiente e confiável.

Cinco sistemas que precisamos construir como setor

Na próxima década, a evolução mais importante das criptomoedas não será a próxima memecoin.

Será a nossa capacidade de construir:

  1. Plataformas de negociação globais e confiáveis baseadas em trilhos de stablecoins

  2. Contas financeiras sem fronteiras (carteiras + camadas de custódia) que escalam com segurança

  3. Redes unificadas de pagamento e liquidação que funcionam com fiat e cripto

  4. Ecossistemas de stablecoins que atendem a usos reais: folha de pagamento, faturas, comércio

  5. Infraestrutura bancária nativa de cripto com poupança, crédito e gestão de ativos

Isso não são palavras da moda. São necessidades — especialmente para usuários em mercados onde o sistema financeiro tradicional os deixou para trás.

Princípios que importam em um mundo fragmentado

Essa indústria ainda é jovem. E enquanto alguns perseguem lucros de curto prazo, outros estão trabalhando para construir algo duradouro.

Para quem está construindo:

  • Conformidade não é uma limitação — é uma vantagem competitiva.

  • A confiança do usuário é tudo. Não negocie contra ele, não congele, não explore.

  • Cultura não são benefícios — é o que sua equipe tolera sob pressão.

  • Sistemas > slogans. Execução > anúncios.

Em um ambiente cada vez mais fragmentado, regulado e incerto, a confiança de longo prazo é o ativo mais raro.

Uma reflexão final

O mercado cripto começou com a ideia de liberdade. Mas liberdade sem funcionalidade não leva a lugar algum.

O que precisamos agora é de funcionalidade que entregue liberdade:

  • A liberdade de negociar sem atrito.

  • A liberdade para ganhar, enviar e poupar sem permissão.

  • A liberdade para manter valor em um sistema que não entra em colapso quando as fronteiras se fecham.

Esse é o sistema que queremos construir.

E se você também está construindo — já estamos no mesmo time.

– Por Matt, CEO da BloFin