O mais recente projeto de um dos co-fundadores do provedor de carteiras Xapo, Federico Murrone, garantiu o aval do regulador financeiro de Liechtenstein para sua nova startup, Lirium, para fornecer sua solução cripto para bancos, fintechs e mercados em todo o mundo.

O projeto, chamado Lirium, oferece uma solução plug-and-play de back-end que visa permitir que vários parceiros - sejam eles neobanks, firmas de fintech ou bancos tradicionais - incluam criptomoedas em suas ofertas de produtos sem a dor de cabeça de desenvolverem capacidades técnicas ou negociar com questões de compliance.

O Lirium elimina a necessidade de gerenciar liquidez cripto ou implementar suas próprias medidas de segurança, já que a solução cobre toda a gama de suas necessidades regulatórias, técnicas, operacionais e de segurança. Espera-se que o fornecimento regulamentado da solução de back-end do Lirum remova as barreiras para vários neobanks, bancos ou marketplaces que escolhem permitir que seus clientes comprem, vendam, enviem e armazenem criptomoedas com segurança.

Murrone enfatizou que o objetivo da solução é ajudar a preencher a lacuna entre os neobanks cada vez mais populares, várias carteiras digitais e aplicativos móveis e o setor de criptomoedas.

A aprovação do Lirium pela Autoridade de Mercado Financeiro de Liechtenstein (FMA, na sigla em inglês) significa que seus parceiros não precisarão obter eles próprios licenças em suas jurisdições. Para obter o aval do FMA, a Lirium foi obrigada a provar que pode atender a uma série de normas europeias e de compliance, abrangendo segurança de dados, governança, proteção de fundos de clientes e direitos do cliente.

Alguns desses requisitos exigem que o Lirium separe todos os fundos dos clientes de seus próprios, esteja sujeita a auditorias e supervisão contínuas e mantenha uma equipe que foi rigorosamente avaliada por sua experiência e reputação.

Ao lado de Murrone, que atua como CEO da Lirium, a equipe da Lirum inclui Martin Kopacz, ex-diretor de compliance da Xapo, que será o diretor de operações da empresa.

O FMA de Liechtenstein também apoiou ofertas de ações tokenizadas no Espaço Econômico Europeu e continua a consolidar a posição estabelecida do país como uma jurisdição amigável para criptomoedas e blockchain.

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