A Polygon revelou nesta terça, 24, que a 'fase 2' da Nucoin, a criptomoeda do Nubank está em pleno desenvolvimento. A parceria entre o banco digital e a plataforma de blockchain pretende aprimorar o uso da Nucoin dentro dos programas de fidelidade do Nubank, aproveitando a infraestrutura blockchain para garantir mais transparência e personalização nas ofertas aos clientes.
De acordo com Manu, representante da Polygon Latam, a primeira fase do programa Nucoin foi um grande sucesso. Utilizando a tecnologia Polygon Supernets (atualmente chamada de Polygon CDK), a criptomoeda registrou números impressionantes desde o seu lançamento.
Segundo ela, mais de 0,5 bilhão de transações foram realizadas, movimentando bilhões de dólares em valor. Além disso, o programa conquistou uma ampla base de usuários e carteiras digitais.
"Estamos trabalhando com o Nubank para fortalecer o foco nos benefícios de ter programas de fidelidade baseados em blockchain", afirmou Manu.
Segundo Manu, a tecnologia permitirá uma integração mais fácil com parceiros, bancos de dados compartilhados entre os participantes, maior visibilidade e transparência nas transações e ofertas personalizadas e ad-hoc para os clientes.
Recentemente o Nubank anunciou o fim da compra e venda de Nucoins (free float). Isso significa que, embora os tokens ainda existam na blockchain, os usuários não podem negociá-los.
"Grande parte da decisão está ligada à regulamentação e ao risco percebido pelas equipes jurídica, financeira e de risco do Nubank. Tornou-se um grande sucesso; e isso colocou muitos olhos no programa", destacou Manu.
Isso não entanto não significa o fim do programa, agora as Nucoins serão usadas exclusivamente para troca por benefícios dentro do ecossistema de produtos do Nubank. Até o fim do ano, serão incorporadas novas modalidades de benefícios para que o programa.
As novidades, segundo o Nubank, incluem descontos no Shopping do Nu, vantagens para acessar nossas experiências de marca e benefícios em uma variedade de produtos do Nubank, entre outras.
Novo lançamento da Nu Assets
Enquanto reformula sua criptomoeda, o Nubank, por meio da Nu Asset, anunciou, também nesta terça, o lançamento do Nu Ibovespa B3 BR+ (NBOV11), o primeiro ETF do mercado indexado ao Ibovespa B3 BR+. O novo fundo já está disponível para negociações na B3.
O Ibovespa B3 BR+ é um índice abrangente que combina as empresas participantes do Ibovespa B3 com as empresas brasileiras listadas no exterior que tenham BDRs (Brazilian Depositary Receipts) negociados no Brasil via B3.
Com o NBOV11, os investidores passam a ter uma alternativa de investimento ainda mais completa para que diversifiquem suas estratégias no mercado de capitais. Além disso, é o primeiro ETF no mercado que reúne as principais empresas brasileiras listadas na B3 via ações ordinárias, preferenciais e BDRs, quando listadas no exterior.
“O lançamento do NBOV11 reforça o compromisso da Nu Asset com o desenvolvimento do mercado de ETFs no Brasil e, neste primeiro momento, de ampliar alternativas de renda variável para o investidor. Os atributos de eficiência e transparência que existem neste tipo de fundo nos permitem desenvolver soluções inovadoras de investimentos de alta qualidade, sempre alinhadas às necessidades reais que identificamos no mercado”, explica Andrés Kikuchi, diretor-executivo da Nu Asset Management.
O NBOV11 tem taxa de administração de 0,10% ao ano e liquidez D+2, permitindo a compra e venda de cotas em qualquer corretora com facilidade. O investimento inicial será de R$100,00 na abertura das negociações. A composição do portfólio inclui ações e BDRs negociados na B3 que atendam a todos os critérios da metodologia do índice.