Um estudo do The Shift Project, destacou que assistir Netflix ou vídeos de pornografia são mais prejudiciais ao meio ambiente, por serem responsáveis por uma emissão maior de co2, do que a mineração de Bitcoin, segundo publicação do RT em 13 de julho.

De acordo com o estudo, os filmes pornográficos online são responsáveis, conjuntamente, pela emissão de até 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Segundo a pesquisa, um terço de todos os vídeos vistos on-line são pornôs e as emissões geradas em 2018 pela visualização de vídeos de pornografia teria sido da mesma magnitude do setor residencial na França.

Isso sem contar vídeos compartilhados em redes sociais, como WhatsApp, Skype e Facebook alem de vídeos de "camgirls", que, somados podem elevar o número para até 300 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. 

O relatório aponta também que serviços de streaming de vídeo, como o Netflix, representam um terço dos vídeos on-line e criaram a mesma quantidade de emissões que toda a economia chilena. 

Enquanto isso, toda a rede Bitcoin teria uma emissão estimada em 22 milhõs de toneladas de dióxido de carbono por ano, comparável ao total de emissões de cidades como Las Vegas e Viena, segundo um outro estudo feito por pesquisadores da Universidade Técnica de Munique (TUM), na Alemanha.

"Esses estudos são todos baseados em uma série de aproximações (...) Naturalmente, existem fatores maiores que contribuem para a mudança climática", disse Christian Stoll, que conduz a pesquisa na Universidade Técnica de Munique (TUM) e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Como reportou o Cointelegraph, a administração alfandegária do Irã não emitiu licenças para importar equipamentos de mineração de criptomoedas para o país devido à ausência de aprovação do governo. O vice-presidente da Administração Aduaneira da República Islâmica do Irã (IRICA), Jamal Arounaghi, disse que a agência não emitiu nenhuma licença para importar dispositivos de mineração de criptomoeda para o país.