Alguns bancos sul-coreanos parecem estar aproveitando os benefícios do aumento do envolvimento com a criptoesfera, como o banco K que está supostamente planejando uma oferta pública inicial em 2022.

De acordo com um relatório do The Korea Times na quarta-feira, o CEO do banco K, Lee Mun-whan, revelou que o banco se tornaria uma empresa lucrativa em 2022, abrindo caminho para a cotação pública.

O banco K, o primeiro banco digital da Coréia do Sul, é o principal on-ramp para a Upbit; uma das “quatro grandes” exchanges de criptomoedas do país.

A expectativa de recuperação da receita positiva para o banco K está chegando depois de um tumultuado 2019, que teve a Korea Telecoms impedida de se tornar a maior acionista do banco.

Esse imbróglio regulatório contribuiu para que o banco K registrasse uma perda de 100 bilhões de won (US$89 milhões) em 2019.

No entanto, o BC Card, uma subsidiária da Korea Telecoms, foi autorizado a se tornar a maior acionista do banco sem causar qualquer problema com as leis de comércio justo do país.

O banco K também teve uma entrada assombrosa de capital de 400 bilhões de won (US$356 milhões) desde a resolução da questão dos acionistas com Mun-whan afirmando que o banco está focado em aumentar seu capital para além de 1,5 trilhão de won (US$1,3 bilhão).

Para Baek Kyoum Kim, do Hashed, grupo sul-coreano de investimento em blockchain, o banco K está acelerando seus planos de IPO devido ao crescimento significativo gerado pela integração de novos usuários de criptomoedas.

De fato, de acordo com um relatório do The Korea Herald em janeiro, o banco K viu um aumento nos depósitos de novos clientes que procuraram investir em criptomoedas no início do 2021.

Seguindo as leis aprovadas em março de 2020, o comércio de criptomoedas na Coreia do Sul só é possível por meio de contas com nomes reais. Portanto, exchanges de criptomoedas precisam trabalhar em conjunto com os bancos comerciais, provavelmente acabando com o uso de “honeycomb accounts” para o trading de criptomoedas.

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