A família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou sua fortuna coletiva em US$ 1,3 bilhão nesta semana com a estreia de negociação da empresa de mineração American Bitcoin (ABTC) e com os ganhos da World Liberty Financial (WLFI), um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) ligado à família Trump.
A World Liberty Financial adicionou US$ 670 milhões ao patrimônio líquido da família Trump, e a participação de Eric Trump na ABTC, da qual ele é cofundador, foi avaliada em mais de US$ 500 milhões após a estreia da ABTC na bolsa na quarta-feira, segundo a Bloomberg.
O cálculo considerou o valor de mercado na quarta-feira, quando as ações da ABTC chegaram a US$ 14 antes de desabar mais de 50%, atingindo a mínima de US$ 6,24.
Além disso, os US$ 1,3 bilhão não consideraram os cerca de US$ 4 bilhões em tokens WLFI detidos pela família Trump que estão sujeitos a períodos de bloqueio.
Com os preços atuais de mercado e excluindo os US$ 4 bilhões em tokens WLFI, a fortuna coletiva da família ultrapassa US$ 7,7 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg.
O envolvimento da família Trump com criptomoedas trouxe um ar de legitimidade à indústria cripto nos EUA, após anos de políticas anti-cripto sob a administração anterior.
No entanto, os laços do presidente dos EUA com cripto também atraíram críticas de legisladores democratas que afirmam que o envolvimento da Primeira Família no setor representa um conflito de interesses.
American Bitcoin e World Liberty estrearam com alta volatilidade nesta semana
A World Liberty Financial estreou nas principais exchanges cripto na segunda-feira, liberando 24,6 bilhões de tokens WLFI para o lançamento, que teve um pico inicial de negociação antes de o preço do token despencar mais de 40%.
A American Bitcoin foi relistada nas bolsas de valores dos EUA após uma fusão com a Gryphon Digital Mining, uma empresa de mineração de criptoativos listada publicamente, na quarta-feira.
As negociações das ações da ABTC foram interrompidas cinco vezes na quarta-feira devido à forte volatilidade, que levou as ações a subirem para US$ 14 antes de caírem para cerca de US$ 7,36 por ação.