A pequena republica não-reconhecida da Transnístria é a mais nova jurisdição a anunciar que quer se juntar à corrida mineradora do Bitcoin.

O segmento separatista da Moldávia, que declarou oficialmente independência na década de 1990 e recebeu apoio da Rússia desde então, está buscando capitalizar os custos de eletricidade baratos.

As leis "já estão no lugar" para facilitar a criação de criptomoeda por atacado, de acordo com a agência de notícias russa Lenta.

"O governo da Transnístria já está falando sobre como eles são no quarto lugar na Europa em termos de velocidade e penetração da internet, eles têm eletricidade muito barata e este é um dos principais fatores que apoiam a criação de uma fazenda de mineração", o fundador do grande conglomerado de exportação Russkiy Eksport, Igor Chayka, disse à publicação.

O minúsculo estado, intercalado entre a Moldávia e a Ucrânia, tem uma população de cerca de 500 mil habitantes, com eletricidade em torno de US$ 0,03 por quilowatt-hora.

As autoridades provavelmente observarão atentamente a decisão da própria da Rússia de conquistar o mercado de mineração do Bitcoin, alavancando sua própria capacidade de energia sobressalente e criando um sistema patrocinado pelo estado para assumir o controle de 30 por cento do total de produção.

"Na Transnístria, há movimentos em termos de parcerias na esfera da tecnologia da informação, que incluem Blockchain e criptomoedas", acrescentou Chayka sem fornecer detalhes específicos.

A vizinha Ucrânia tomou recentemente uma visão completamente mais hostil às moedas virtuais enquanto se recusava a reconhecê-la como meio de pagamento.