O Bitcoin (BTC) tem uma nova meta de preço importante para os touros atingirem - e está mais perto do que parece.
Conforme observado por Philip Swift, cofundador da suíte de negociação Decentrader, US$ 25.000 é agora um nível crítico de preço do BTC.
Rali do Bitcoin pode trazer muita liquidez
Depois de registrar ganhos de 40% em janeiro, o Bitcoin continua se consolidando em torno dos US$ 23.000.
As opiniões estão divididas sobre o que acontecerá a seguir - depois de mais de um ano de mercado em baixa, muitos participantes do mercado esperam uma correção dramática e até mesmo novos mínimos de vários anos de US$ 12.000 ou pior.
Outros acreditam que os bons tempos podem continuar e até ver o par BTC/USD chegar a US$ 30.000 antes de consolidar um rali de alívio.
Enquanto isso, no entanto, alguns estão focados em outra linha na areia muito mais próxima do preço spot atual.
Para Swift, a área em torno de US$ 25.000 agora é especialmente significativa. Isso, ele observou em um tweet em 24 de janeiro, é onde os ursos começam a ser liquidados em massa.
É também o local da média móvel de 200 semanas (WMA) do Bitcoin, uma linha de tendência importante que está ausente do gráfico desde meados de 2022, quando falhou em atuar como suporte. Desde então, o Bitcoin passou um tempo recorde abaixo do 200WMA, que atualmente está em torno de US$ 24.750.
“Há muita liquidez de US$ 24.700 a US$ 25.900, que se alinha com o 200WMA e a área logo acima dele”, comentou Swift.
A análise de um gráfico de liquidez mostra que as posições curtas alavancadas começarão a ver liquidações assim que o BTC/USD ultrapassar US$ 23.400 - até agora, é exatamente aqui que o rali encontrou problemas de impulso.
“Este nível continua a atuar como resistência”, escreveu o trader e analista Rekt Capital em parte do comentário sobre o assunto, observando que o último fechamento semanal do Bitcoin também foi menor.
“O BTC precisa recuperar esses ~$ 23.400 como suporte para subir, caso contrário, há o risco de uma nova máxima inferior se formar em relação às máximas do verão de 2022.”
Tal cenário significaria que o BTC/USD falharia em quebrar suas máximas locais a partir de agosto, marcando uma breve pausa na queda de 77% em relação às máximas de todos os tempos vistas em novembro de 2021.
Alta de agosto de 2022 mantém touros em alerta
Continuando, a Rekt Capital chamou a atenção para o fato de que as máximas de verão também apresentam uma zona de resistência em timeframes mais longos.
Analisando o gráfico mensal em vídeo do YouTube, ele destacou a necessidade de romper essa resistência, que ainda está "se reafirmando".
“Se continuar assim, podemos nos preparar para uma queda apenas para reafirmar esse nível como suporte”, argumentou ele, referindo-se aos mínimos mensais, que o Bitcoin perdeu graças ao desastre do FTX.
Uma previsão de curto prazo sugeriu que "alguma consolidação pode ocorrer pelo tempo que for necessário antes que haja uma quebra em qualquer um dos lados do intervalo".
Uma queda abaixo da faixa mínima, acrescentou Rekt Capital, não estava fora de questão.
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