O controverso stablecoin Tether gerou US$250 milhões em novas fichas do USDT em 18 de maio, de acordo com o Omni Explorer.

A Tether é a empresa que emite os chamados stablecoins USDT, que, segundo afirmam, são respaldados na proporção de 1:1 em dólares norte-americanos. Tether foi criticado por sua falta de transparência depois que rompeu com a empresa de auditoria Friedman LLP antes que uma auditoria oficial pudesse ser realizada.

Com um quase monopólio sobre os stablecoins, a oferta total de tokens Tether subiu para 2,5 bilhões, e alguns críticos acham difícil acreditar que todos esses tokens sejam respaldados por dólares norte-americanos.

Um desses críticos é o blogueiro anônimo Bitfinex'ed, que apontou a correlação entre a geração de moedas Tether e os aumentos de preços de moedas cripto comuns, como Bitcoin e Ethereum. De acordo com os índices de preços BTC e ETH da Cointelegraph, o preço do Bitcoin aumentou aproximadamente em US$120 e a Ethereum em US$10 em uma hora após a emissão dos US$250 milhões em novas fichas Tether.

A Bitfinex, uma das maiores bolsas de criptomoedas, é uma empresa irmã de Tether e ameaçou entrar com ações legais contra críticos como a Bitfinex por questionar a relação 1:1 do Tether com o USD, fato ainda não comprovado na ausência de uma auditoria.

O Tether pode não ser o único competidor na esfera stablecoin, já que novos jogadores como Circle, apoiados pelo Goldman Sachs, TrueUSD e Basis, começaram a desenvolver suas próprias armas stablecoins.