A plataforma de mídia social X tomou medidas para banir temporariamente buscas usando o nome da popstar Taylor Swift em resposta a imagens geradas por inteligência artificial (AI) sexualmente explícitas da cantora que viralizaram no site.

No momento da escrita deste texto, se os usuários buscarem pelos termos "Taylor Swift", "Taylor Swift AI" ou mesmo "AI Taylor Swift", nenhum resultado de busca aparecerá.

Resultado de busca no X em 29 de janeiro para “taylor swift.” Fonte: Cointelegraph
Resultado de busca no X em 29 de janeiro para “taylor swift ai” Fonte: Cointelegraph

A medida vem em resposta a uma enxurrada de imagens falsas da artista que viralizaram online. Embora algumas das imagens fossem inofensivas, a indignação foi causada pela quantidade esmagadora de imagens com temas sexualmente explícitos.

A plataforma de compartilhamento de imagens e vídeos de mídia social Instagram parece ter tomado medidas semelhantes, adicionando avisos a buscas por "Taylor Swift AI".

Resultado de busca no Instagram em 29 de janeiro para “taylor swift ai.” Fonte: Cointelegraph

Foi noticiado que Swift está considerando ação legal contra o site de deepfake que publicou as imagens sexualmente explícitas.

Poucos dias antes, em 27 de janeiro, o representante dos Estados Unidos Joseph Morelle falou em resposta às imagens virais de Swift, chamando por legislação para criminalizar a produção de deepfakes.

Morelle introduziu o Preventing Deepfakes of Intimate Images Act em maio de 2023, que ele escreveu para tornar deepfakes não consensuais um crime federal e pediu ação urgente sobre o assunto.

Em outubro de 2023, senadores dos EUA propuseram outro projeto de lei que puniria os criadores de deepfakes gerados por AI em geral, não apenas aqueles de conteúdo sexualmente explícito ou íntimo.

No último ano, o número de celebridades falando sobre deepfakes aumentou drasticamente. Dados da SumSub mostram um aumento de 10x em deepfakes em todas as indústrias globalmente de 2022 para 2023.

Em 2023, o ator Tom Hanks, o popular YouTuber MrBeast e a jornalista americana Gayle King foram todas vítimas de deepfakes virais gerados por IA de si mesmos vendendo produtos que eles não endossaram.

Em 15 de janeiro, Michael Saylor, presidente executivo da MicroStrategy, disse que tem removido quase 80 vídeos de deepfake dele mesmo diariamente.

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