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Max YakubowskiMax Yakubowski

Startup cripto banco suiça espera receber uma carteira de revendedores de ativos bancários em 2019

Depois de levantar US $ 103 milhões em setembro, uma startup suíça de cripto espera uma licença bancária do regulador financeiro suíço no primeiro semestre de 2019.

Startup cripto banco suiça espera receber uma carteira de revendedores de ativos bancários em 2019
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O CEO da startup suíça SEBA Crypto AG disse em uma entrevista que cinco "grandes gestores de ativos" da Alemanha e do exterior mostraram interesse em seu banco de criptomoedas, informou o jornal suíço Cash, em 12 de novembro.

Ainda em setembro, a empresa arrecadou US $ 103 milhões para criar um banco oferecendo serviços relacionados à criptomoeda. Na época, o CEO Guido Bühler havia notado que o banco se vê como uma ponte entre os ativos de criptomoeda e o mundo financeiro tradicional.

Na entrevista de novembro, a Bühler observou que a SEBA Crypto AG espera receber uma licença de revenda bancária e de títulos da FINMA, reguladora do mercado financeiro suíço, no primeiro semestre de 2019. Essa licença permitiria que a empresa realizasse negóciação de cripto e inestimento para outros bancos e investidores qualificados.

Em setembro, a SEBA notou que planejava começar a expandir suas operações para grandes centros financeiros, começando por Zurique em 2019.

De acordo com a Bühler, a SEBA pretende agora aumentar o capital de crescimento de até 200 milhões de francos (US $ 206 milhões) por meio de uma Oferta Inicial de Moeda (ICO). O CEO, explicando os objetivos da empresa, também observou que a SEBA quer oferecer funções bancárias de custódia, indo além do armazenamento digital de ativos de cripto:

"Como regra geral, os ativos de cripto, assim como os investimentos em ações e títulos, devem ser investidos de nossa função de banco custodiante no regulador."

No início de novembro, a FINMA havia assessorado bancos e outras instituições financeiras por meio de uma carta confidencial para estimar a cobertura de risco de criptomoedas em 800% do valor atual de mercado. A avaliação relativamente alta sugere que o regulador considera os investimentos muito voláteis.