Aparentemente, bastou uma pandemia para os escritores por trás da série animada de TV South Park oferecerem sua opinião sobre tokens não-fungíveis (NFTs) e criptomoedas ... e não é uma perspectiva positiva.
Em seu especial “Post COVID: The Return of COVID” que foi ao ar na quinta-feira (16), South Park retratou um dos protagonistas do programa, Leopold “Butters” Stotch - também conhecido como “Victor Chaos” - trancado em um manicômio por anos após ser descoberto ele tem um certo poder de causar estragos no mundo.
Esse poder? Reunir investidores para colocar todo o seu dinheiro em NFTs. Quando consegue sair da cela, o resultado é uma violência cômica, comparações com o uso de drogas e a possível queda da sociedade:
“Ele escapou uma vez antes. Em apenas algumas horas, ele conseguiu que milhares de pessoas investissem em NFTs, assim como ele quase fez com você. [...] Mais 30 segundos naquela sala e você teria começado a considerar os NFTs como um investimento viável. ”
NFTs em South Park pic.twitter.com/LnEkVvcYjA
- edgar.eth (@EdgarAronov) 16 de dezembro de 2021
Embora a referência a aspectos do criptoespaço na mídia tradicional tenha se tornado um tanto comum, South Park - que muitas vezes aborda questões atuais com um toque cômico - parece ter evitado mencionar projetos de tokens com nomes aparentemente absurdos nos últimos 10 anos. O Bitcoin (BTC) só fez sua primeira aparição no programa em novembro e, embora todos no futuro fictício de South Park na década de 2060 ainda usassem a criptomoeda como meio de troca, eles também o descreveram como um "esquema Ponzi instantâneo. ”
A visão de South Park de um mundo a cerca de 40 anos a partir de agora implica que o frenesi em torno das quedas dos NFTs não deve diminuir para muitos investidores. Esta semana, a Wikipedia entrou no espaço pela primeira vez, vendendo uma versão tokenizada da primeira mensagem postada em seu site em 2001 por US$ 750.000. No entanto, alguns NFTs foram leiloados por milhões de dólares e trocados por itens valiosos do mundo real, incluindo carros.
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