A Comissão de Serviços Financeiros (FSC), um principal regulador financeiro na Coreia do Sul, advertiu empresas locais contra a intermediação de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista (BTC) dos Estados Unidos.
Em 12 de janeiro, a FSC emitiu um comunicado de imprensa breve enfatizando que empresas de valores mobiliários domésticas que intermediam ETFs de Bitcoin à vista listados no exterior “podem violar” a posição governamental existente sobre ativos virtuais e a Lei dos Mercados de Capitais.
No entanto, o comunicado observa que o regime regulatório para cripto no país ainda está em suas etapas iniciais. Assim, a comissão planeja revisar as regulamentações em relação às atualizações no exterior, especificamente nos Estados Unidos.
A tão esperada aprovação legal para negociar ETFs de Bitcoin à vista veio da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) em 10 de janeiro, enquanto a negociação começou um dia depois, em 11 de janeiro.
Dados compilados pelo Cointelegraph mostram que o volume total em 10 ETFs de Bitcoin à vista alcançou mais de US$ 4,5 bilhões no primeiro dia de negociação. Timothy Peterson, gerente de investimentos da Cane Macro, estimou que a atividade de compra nos ETFs significa que aproximadamente 47.000 Bitcoin (BTC) — avaliados em US$ 2,1 bilhões a preços atuais — precisarão ser comprados no mercado à vista.
Em sequência estão os ETFs de Ether à vista (ETH). Por exemplo, a BlackRock solicitou um ETF de Ether à vista em novembro de 2023. O prazo final da SEC para uma decisão é 23 de maio de 2024, e muitos proponentes de cripto acreditam que o lançamento dos ETFs de Bitcoin à vista aponta para um resultado positivo para um ETF de Ether.
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