De acordo com os dados recentemente compartilhados por um grupo de pesquisa inglês de defesa, a Coréia do Norte estaria financiando seu programa de produção de armas nucleares utilizando criptomoedas. A relação de eventos de hackers de criptomoedas gerenciados pelo estado torna a conexão nuclear altamente prospectiva. 

O relatório publicado pelo jornal inglês The Independent sugere que a região do Sudeste Asiático deve controlar seu emergente mercado de criptomoedas para repelir as ações maliciosas norte-coreanas na região. Criptomoedas sem fronteiras seriam um enorme benefício para o regime norte-coreano. 

As negociações entre o presidente norte-americano Donald Trump e o líder supremo norte-coreano Kim Jong-Un teriam diminuído em fevereiro de 2019 devido à recusa de Trump em considerar a remoção das sanções da Coréia do Norte. 

Um relatório recente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (UNSC) avaliou que o estado da Coreia do Norte detém uma quantidade de criptomoedas superior a US$ 670 milhões, parte da quantia obtida via hacking.

Uma grande equipe norte-coreana de hackers teria sido identificada pelo FBI, acusada de ser responsável pelo ataque de ransomware WannaCry no ano de 2017, que afetou mais de 200.000 PCs.

A equipe de hackers tem sido associada aos hacks de exchanges de criptomoedas na Coréia do Sul e no Japão. Um dos integrantes da equipe de hackers, Park Jin Hyok, está atualmente incluído na lista  dos mais procurados pelo FBI, acusado de tentar roubar mais de um US$ 1 bilhão por meio de hacks.