O Bitcoin, a principal criptomoeda do mercado, não conseguiu segurar seu valor em meio a crise global causada pelo impacto do Coronavírus na principal economia do mundo e, no momento da escrita, regitra baixa de 17%, sendo cotado na faixa de US$ 6.400.

 

Embora não seja possível afirmar que o BTC está sentindo o impacto das declarações de Trump para conter o avanço da pandemia no país a queda coincide com os desdobramentos da crise mundial causada pelo vírus que começou sua transmissão na China.

O movimento do BTC foi previsto, pouco antes da queda, por Arthur Hayes, Co-fundador da Bitmex, que declarou ao Crypto Digest, hoje, 12 de março que o Bitcoin cairia até US$ 6 mil  devido ao pânico do mercado com a crise mundial do Coronavírus.

Segundo ele, a situação será agravada por fundos de hedge que vendem moedas em um mercado já em baixa devido a pedidos de socorro de traders. No entanto, declarou que após a crise amenizar ele ainda acredita no status da criptomoeda como um ativo de refúgio e acrescentou que US$ 20.000 são um possível alvo para uma recuperação antes do final de 2020. 

Enquanto isso, especialistas apontam que a queda pode ser ainda mair hoje e ficar acima de 20% com o BTC recuando, novamente para US$ 5 mil, valor que não era visto desde o começo de 2019.

No Brasil, segundo dados do Cointrademonitor, no momento da escrita o BTC está em baixa de 14%, sendo cotado a R$ 31.727. No entanto, a queda pode ser 'amenizada' por uma possível alta do dólar que pode chegara  R$ 5, com a abertura das negociações na bolsa hoje, 12 de março e que, assim como em todo o mundo, deve refletir o movimento de queda.