O mês de maio não foi positivo para as principais criptomoedas do mercado. Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e outros criptoativos registraram o primeiro mês de baixa no ano. No entanto, altcoins como Lido DAO (LDO), Render (RNDR) e Kava (KAVA) acumularam alta de mais de 20% no mês, descolando dos movimentos de BTC e ETH.

Porém, enquanto estes tokens foram as principais altas do mês passado entre as 100 maiores criptomoedas do mercado, ativos como Pepe (PEPE), Sui (SUI) e Fantom (FTM) foram os principais perdedores com 65%, 27% e 26% de queda no mês respectivamente.

Interessante notar que a PEPE foi a grande sensação do ano, registrando valorização acima de 8.000%, tornando alguns poucos investidores milionários e deixando uma imensa maioria no prejuízo.

Para o mês de junho, o canal @Insider_leak_of_the_day aponta alguns alertas que os investidores devem levar em consideração como o movimento do próprio BTC que criou uma cunha descendente no gráfico semana, apontando para um cenário negativo nos próximos dias.

Os especialistas do canal também alertam para uma possível correção no Ripple (XRP), que depois de registrar um crescimento de 16% em maio, pode estar perto de uma correção.

"Correção potencial ou retração em direção ao nível de US$ 0,50 pela frente para o XRP", aponta.

Criptomoedas para não comprar em junho

Quem também está alertando os investidores sobre altcoins que estão em potencial de queda é o digital influencer e criador do canal Bitnada, Felipe Escudero. Em uma análise encaminhada ao Cointelegraph ele destacou 5 altcoins que os investidores devem evitar em junho.

A primeira delas é uma criptomoeda que chamou a atenção do mercado recentemente e gerou um grande hype em seu Airdrop, a Optimism (OP). Segundo Escudero, mais de 500 milhões USD em OP foram liberados do vestindo no fim de maio e isso pode impulsionar uma venda massiva e busca por liquidez.

Ele também destaca o 1INCH com um token com grande potencial de baixa que também pode ser capitalizada por uma liberação de tokens.

"Em junho foi liberado US$ 93 milhões em tokens do protocolo. Isso representa 16% de todo o supply. Estes tokens foram liberados para a equipe do projeto, investidores iniciais e venture capital, ou seja, a comunidade ficou de mãos abanando enquanto os investidores de smart money ficaram com o lucro o que pode sinalizar uma queda", apontou.

Outro token que teve grande liberação de ativos foi o DYDX, com cerca de US$ 13 milhões em tokens liberados. Neste caso, os tokens foram liberados para os investidores de varejo e, segundo Escudero, em um mercado com baixa liquidez, tokens 'de graça' podem significar realização de lucros e, portanto baixa para o ativo.

O analista também destaca que rumores fortes sobre uma suposta insolvência da corretora gate.io levam o token nativo da plataforma a perdem valor. Além disso, houve uma corrida de saques na exchange, diminuindo ainda mais sua liquidez.

"Pode haver uma venda massiva do token da Gate.io, por conta do FUD sobre sua liquidez. Há rumores também sobre a ligação da Gate com a Multichain. Embora a exchange tenha negado relação com a empresa, cujos donos estão desaparecidos, o mercado não assimilou bem as declaração. Token para ser evitado no mês", disse.

Fechando a lista do especialista está a memecoin PEPE, que explodiu nesses últimos meses de baixa volatilidade como alternativa a ganhos exponenciais.

"Mas o jogo virou e os 'early adopters' puxaram o tapete e estão em busca de liquidez: mais de 70% de queda em dias. Eu ficaria longe", finaliza.

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.