Dados publicados pela empresa de estatísticas Statista revelaram que a Nigéria é o país líder per capita em adoção de Bitcoins e criptomoedas, com quase um em cada três entrevistados indicando que usaram ou possuíam criptoativos em 2020.
De acordo com a pesquisa, a prevalência preexistente de pagamentos peer-to-peer baseados em telefones celulares levou muitos nigerianos a explorar a criptomoeda. Statista observou que muitos nigerianos responderam que haviam instalado recentemente aplicativos de pagamento por criptomoedas em seus dispositivos.
As descobertas também indicam que muitos nigerianos estão explorando ativos criptográficos para remessas internacionais.
A adoção no país não mostra sinais de desaceleração, com a demanda por criptoativos crescendo entre a maior população da África, apesar do Banco Central da Nigéria decretar uma proibição para os bancos de fornecer serviços financeiros para exchanges de criptomoedas na última quinzena. Em 17 de fevereiro, o Cointelegraph informou que o BTC estava sendo negociado com um ágio de 36% na Nigéria.
De acordo com o Google Trends, a Nigéria também domina o tráfego de pesquisa para a palavra-chave “Bitcoin”.
A adoção da criptografia também está se fortalecendo no sudeste da Ásia, com 21% dos participantes vietnamitas e 20% dos filipinos respondendo que haviam usado a criptomoeda no ano passado. Como na Nigéria, Statista atribui grande parte da demanda vietnamita e filipina por criptografia às remessas.
Notavelmente, o Vietnã ocupa o segundo lugar por adoção, apesar de seu banco central se recusar a reconhecer criptoativos como um meio legítimo de pagamento. Em maio de 2020, o governo do Vietnã estabeleceu um grupo de pesquisa com a tarefa de desenvolver e examinar propostas de políticas relacionadas às moedas digitais, sugerindo que o país pode suavizar sua postura em algum momento no futuro.
A Turquia e o Peru foram considerados o terceiro e quarto países por adoção, com 16% dos entrevistados de cada país diretamente envolvidos com criptografia no ano passado. A Suíça ocupa o quinto lugar com 11%.
As descobertas foram baseadas na Pesquisa Global de Consumidores do Statista, que entrevistou cidadãos de 74 países.
Apesar de suas regulamentações de criptomoedas altamente permissivas, os entrevistados japoneses foram classificados entre os países com menor participação do mundo em adoção de ativos digitais - empatando com a Dinamarca com apenas 4%.
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