O ano passado provou ser outro ano turbulento para a indústria cripto. De uma desaceleração duradoura do mercado e explorações em finanças descentralizadas (DeFi) ao escândalo FTX, nenhuma área ficou ilesa.

Para alguns, os acontecimentos no espaço se mostraram insustentáveis para os negócios. O Metropolitan Bank Holding Corp, holding do Metropolitan Commercial Bank (MCB), com sede em Nova York, anunciou que está saindo completamente de sua vertical de criptoativos.

Em seu comunicado, a corporação disse que sua decisão “reflete desenvolvimentos recentes na indústria de criptoativos”, juntamente com mudanças no cenário regulatório em relação ao envolvimento dos bancos em negócios relacionados a criptoativos.

Segundo o MCB, o processo está em andamento desde 2017, e espera-se pouco impacto financeiro. Atualmente, possui quatro clientes institucionais ativos relacionados a criptoativos, que representam cerca de 1,5% das receitas totais e 6% dos depósitos totais.

Esse desenvolvimento vem junto com os procedimentos em andamento do caso FTX que mantiveram os holofotes na indústria de criptomoedas.

Os especialistas prevêem um aumento do escrutínio dos reguladores nos Estados Unidos em relação ao espaço no próximo ano. Especialmente porque a Comissão de Valores Mobiliários, o Conselho de Normas de Contabilidade Financeira e a Receita Federal estão buscando aumentar os regulamentos e a supervisão das criptomoedas.

Em 3 de janeiro, o Federal Reserve, a Corporação Federal Asseguradora de Depósitos (FDIC) e o Escritório do Controlador da Moeda (OCC) divulgaram uma declaração conjunta sobre criptoativos à luz do caos de 2022. Também destacou seu compromisso com práticas bancárias fundamentadas.

Além da supervisão da FTX, a Binance também está sendo investigada por lavagem de dinheiro nos tribunais dos EUA. Isso trouxe mais exames quanto às relações dos fundos de hedge com a exchange de criptomoedas.

Apesar do escrutínio da indústria, alguns especialistas da indústria têm grandes esperanças para o DeFi neste próximo ano.

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