O Bitcoin (BTC) caiu quase 30% nos últimos sete dias, e essa queda desencadeou uma queda quase proporcional na porcentagem de carteiras no lucro.
Dados da Glassnode, empresa provedora de dados sobre criptomoedas, mostram que o rebaixamento do preço do Bitcoin levou a quase um quarto das entidades exclusivas da cadeia em prejuízo. Esta situação também apresenta alguns paralelos com os períodos anteriores de ação extrema do preço de baixa que interromperam os avanços de alta.
Durante o crash da Quinta-feira Sangrenta de março de 2020, entidades únicas na cadeia com prejuízo também se aproximaram da marca de 25%, após o Bitcoin cair quase 50%.
Mais para trás no tempo, a alta de 2019 do fundo de US$ 3.500 do mercado baixista de 2018 também teve uma quebra temporária semelhante, que apresentou a porcentagem de carteiras exclusivas com prejuízo cair em paralelo para 25%.
Em todas as situações anteriores, em que a porcentagem de entidades com perda se aproximou de 25% durante um avanço de alta, o Bitcoin rapidamente se recuperou para postar uma nova alta.
A redução do preço da Glassnode a partir do gráfico de alta de todos os tempos também pinta um quadro semelhante da gravidade do atual declínio do BTC. A redução do preço do Bitcoin em relação ao ATH está atualmente em 33% - o máximo desde que o BTC rompeu a barreira do preço em US$ 20.000 em novembro.
Em janeiro, após o rebaixamento do preço da máxima histórica naquele momento, também tocou brevemente 27%. Na sequência o preço do Bitcoin quadruplicou de forma ininterrupta, o que começou em setembro de 2020 e apenas esfriou quando o BTC perdeu cerca de US$ 10.000 em uma semana.
Conforme relatado anteriormente pelo Cointelegraph, os fluxos de Bitcoin para as exchanges aumentaram na semana passada, atingindo níveis não vistos desde a Quinta-feira Sangrenta.
A venda massiva fez com que a capitalização de mercado total da criptomoedas perdesse cerca de US$ 750 bilhões nos últimos sete dias. Mais da metade dessa queda aconteceu nas últimas 24 horas, pois várias criptomoedas caíram entre 15% e 30% nos preços de negociação em um único dia.
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