Web3, GameFi

O MMORPG multiplataforma WorldShards apresenta mundos gerados proceduralmente e uma economia conduzida pelos jogadores, aproveitando o Web3 para criar uma experiência mais imersiva e sustentável.

Os jogos de interpretação de papéis online massivos para múltiplos jogadores (MMORPGs) há muito se definem por vastos mundos imersivos, onde os jogadores podem se perder em aventuras. No entanto, apesar de toda essa grandiosidade, muitos desses jogos enfrentam um problema comum: ambientes estáticos que se tornam previsíveis com o tempo.

Com frequência, os jogadores acabam refazendo os mesmos caminhos, com sua sensação de descoberta enfraquecida por missões repetitivas e cenários imutáveis. Essa falta de dinamismo pode transformar até os mundos mais visualmente impressionantes em algo sem vida, deixando os jogadores em busca de algo mais.

Somado a isso, existe o desafio de criar uma economia equilibrada e envolvente dentro do jogo. Muitos MMORPGs ou controlam suas economias de forma excessiva, limitando a autonomia dos jogadores, ou deixam tudo sem controle, o que geralmente leva à inflação e à exploração.

Em vez de recompensar criatividade e esforço, esses sistemas acabam favorecendo quem investe mais tempo ou dinheiro. O resultado é uma experiência que pode parecer mais trabalho do que diversão, afastando tanto jogadores casuais quanto aqueles que buscam um sistema mais justo.

Fonte: WorldShards

É aqui que o WorldShards, um MMORPG multiplataforma com recursos Web3, entra em cena com uma proposta alternativa. Desenvolvido pela Lowkick Studio, equipe com experiência em títulos como World of Tanks e Allods Online, o WorldShards busca reinventar a experiência MMORPG com foco na autonomia do jogador e na exploração dinâmica.

O jogo apresentará um mundo de ilhas flutuantes, cada uma oferecendo um ambiente gerado de forma inédita, garantindo que nenhuma experiência seja igual à outra. Combinado a uma economia robusta guiada pela comunidade e a um sistema de progressão sem níveis, o game busca equilibrar familiaridade e inovação.

O equilíbrio entre jogo justo e riqueza dentro do game

No coração da inovação do WorldShards está sua economia conduzida pelos jogadores, projetada para recompensar criatividade e esforço sem cair nas armadilhas da inflação ou do pay-to-win. Todos os itens fabricáveis no jogo — como armas, ferramentas e armaduras — podem ser criados e comercializados pelos próprios jogadores, permitindo que a comunidade molde grande parte da economia interna.

No entanto, certos itens colecionáveis, como artefatos que aprimoram a criação, ilhas e objetos decorativos, só poderão ser obtidos por meio de eventos de vendas especiais ou conquistas dentro do jogo. Esse equilíbrio garante tanto a geração de valor pelos jogadores quanto recompensas exclusivas para aventureiros dedicados.

Fonte: WorldShards

Essa abordagem promove um senso de pertencimento e incentiva a colaboração, à medida que os jogadores trabalham juntos para construir um mercado próspero dentro do jogo. A integração de elementos Web3 adiciona ainda mais profundidade. Os jogadores poderão criar tokens não fungíveis (NFTs) por meio da jogabilidade, que poderão ser negociados ou usados para aprimorar a experiência.

A segunda fase do lançamento da economia, em dezembro de 2024, introduziu os Proxy Tokens, permitindo que a equipe testasse e refinasse todos os mecanismos antes da implementação completa. O próximo evento de geração de tokens (TGE), previsto para 5 de setembro de 2025, introduzirá os tokens reais do jogo.

Nesse momento, os jogadores poderão trocar os Proxy Tokens acumulados anteriormente por uma taxa definida, integrando-os totalmente à economia interna.

O modelo de lançamento justo não destina tokens à equipe nem a investidores iniciais, garantindo que a economia seja impulsionada inteiramente pelos jogadores. Essa abordagem, inspirada no sucesso da Big Time Studios, prioriza a sustentabilidade de longo prazo em vez de ganhos imediatos.

Apenas 5% a 10% do fornecimento de tokens será desbloqueado no lançamento, com o restante sendo liberado gradualmente ao longo de seis anos. Essa liberação progressiva ajuda a manter a escassez e a estabilidade, recompensando os primeiros adeptos e protegendo a economia contra volatilidade.

De mundos em evolução a histórias conduzidas pelos jogadores

O foco do WorldShards na autonomia do jogador vai além da economia. O jogo conta com um sistema de progressão sem níveis, permitindo que os jogadores interajam com todos os aspectos desde o início. Esse design elimina o grind frequentemente associado a MMORPGs, tornando a experiência mais acessível a um público mais amplo.

Além disso, o ambiente sandbox em constante evolução mantém cada aventura inédita, com planos para introduzir mundos gerados proceduralmente no futuro. Recursos cooperativos em desenvolvimento, como eventos de clãs e aventuras em grupo, reforçarão ainda mais o senso de comunidade.

O roadmap do jogo reflete esse compromisso com crescimento e inovação. Após um ano refinando uma economia funcional, a equipe agora foca em recursos multijogador para manter a essência MMORPG. As próximas atualizações incluem um novo sistema de leilões, missões imersivas para um jogador, melhorias no modo multijogador e jogabilidade multiplataforma para PC e mobile.

Com mais de 350 mil membros ativos na comunidade e US$ 8,6 milhões em vendas de NFTs em 2024, o WorldShards já conquistou espaço no cenário de jogos Web3. O projeto conta com o apoio de nomes de peso, como Abu Dhabi Gaming e OpenLoot, que gerencia todos os aspectos relacionados à blockchain, permitindo que a equipe se concentre em oferecer a melhor experiência possível.

Ao enfrentar a estagnação dos MMORPGs tradicionais com exploração dinâmica e economia guiada pelos jogadores, o WorldShards reflete uma mudança mais ampla em direção a mundos virtuais mais adaptativos e participativos.

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