A gigante de mídias sociais e tecnologia Meta está se preparando para realizar “demissões em larga escala” esta semana em meio a custos crescentes e ao recente colapso do preço de suas ações.
De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal (WSJ) publicada em 6 de novembro, que citando fontes familiarizadas com o assunto, as demissões podem afetar milhares de funcionários em uma ampla gama de divisões da força de trabalho de 87.000 funcionários da Meta.
Atualmente, não se sabe se a divisão Reality Labs da empresa, que registrou um prejuízo de US$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre, sofreria cortes de pessoal.
Na semana passada, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que a empresa concentraria seus investimentos em “um pequeno número de áreas de crescimento de alta prioridade”, incluindo seu mecanismo de descoberta de inteligência artificial (IA) e suas plataformas de anúncios e mensagens comerciais, além do metaverso, afirmando:
“Isso significa que algumas equipes crescerão significativamente, mas a maioria das outras equipes permanecerá estável ou encolherá no próximo ano [...] No total, esperamos terminar 2023 com aproximadamente o mesmo tamanho ou até mesmo uma organização um pouco menor do que somos hoje”.
Durante a teleconferência de resultados, o empresário bilionário dobrou a aposta nos investimentos da empresa nessas áreas, dizendo acreditar que está “no caminho certo com esses investimentos” e devem “continuar investindo pesadamente nessas áreas”.
A reportagem foi divulgada apenas uma semana depois que a Meta apresentou seu balanço do terceiro trimestre, cujos resultados ficararam abaixo das expectativas de receita e registrou um aumento dos seus custos operacionais. O preço de suas ações também sofreu uma queda, e atualmente estão cotadas a US$ 90,79 – uma queda de 7,56% nos últimos cinco dias e de 73,19% ano a ano, segundo o Yahoo Finance.
A empresa parece ainda estar contratando ativamente em sua divisão do metaverso, com sua lista de vagas de emprego revelando que 38 de 413 vagas estão relacionadas à realidade aumentada e realidade virtual.
O Cointelegraph entrou em contato com o Meta para obter maiores esclarecimentos e descobrir se haveria alguma alteração em sua divisão do metaverso, mas não recebeu uma resposta imediata.
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