Houve uma série de notícias positivas para o Bitcoin nesta semana. Primeiramente, abordaremos três grandes manchetes com impacto concreto nos fundamentos de curto e longo prazo do Bitcoin e na atividade onchain.
A Fundação Terra está adicionando aos poucos US$ 10 bilhões em Bitcoins para dar lastro a sua stablecoin TerraUSD (UST). Embora a UST já tenha demonstrado notável estabilidade como moeda algorítmica no atual estresse do mercado, o Terraform Labs não está reforçando a estrutura para não ter nenhum percalço ao longo desse período de incertezas.
O plano da Fundação Terra é:
- Acumular US$ 125 milhões por dia
- Atingir US$ 3 bilhões em participações em Bitcoin para atuar como garantia de apoio à UST
- Impedir a desvinculação do UST, ao mesmo tempo em que criaria pressão de preço ascendente para o Bitcoin
Dada a recente atividade de compra da Terra, eles provavelmente detêm entre 1k e 10k BTC no momento, de acordo com dados do ITB.
Fonte: Coingecko
Toda essa pressão de compra, vem a reboque de algumas notícias também. Nos últimos 30 dias, o número de endereços entre 1k e 10k Bitcoin cresceu mais rápido do que qualquer outra criptomoeda.
- Banco da Inglaterra e reguladores avaliam regras sobre criptomoedas em uma série de novos relatórios
Dado o pico em 28 de fevereiro, muitos apontaram para esses endereços possivelmente pertencentes a russos, devido às suas sanções econômicas à luz da invasão ucraniana. Não há provas por trás desses rumores até agora.
No entanto, o governo russo está se abrindo para o Bitcoin com seu presidente do Comitê Estadual de Energia afirmando que aceitaria pagamentos de Bitcoin por seu petróleo e gás.
Falando em petróleo e gás, a Exxon Mobil parece estar entrando no crescente mercado de mineração de Bitcoin.
Fonte: ITB
Reduzindo as emissões durante a mineração
Embora a mineração de Bitcoin seja normalmente associada a maiores emissões de carbono, o programa piloto da Exxon parece matar dois coelhos com uma cajadada só. O excesso de produção de energia resultante de milhões de toneladas de gás queimados, na exploração de petróleo, poderiam ser utilizados não somente para mitigar a pegada de carbono, como também ser usado para gerar riqueza através da mineração.
O piloto da Exxon, que começou confidencialmente em janeiro de 2021, de acordo com um relatório da Bloomberg, está usando parte desse excesso de energia para minerar Bitcoin em vez de queimar gás na atmosfera. Isso teoricamente reduz as emissões da empresa, ao mesmo tempo em que gera receita com o Bitcoin minerado.
No geral, a mineração de Bitcoin vem crescendo, com a taxa de hash superando o próprio preço do Bitcoin. Apesar do preço do Bitcoin estar 40% abaixo de seus máximos, a taxa de hash do Bitcoin continua estabelecendo novos recordes.
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