O Beijing Sci-Tech Report (BSTR), a publicação de mídia mais antiga da China que cobre a indústria de tecnologia, anunciou que aceitará pagamento de assinaturas com Bitcoin (BTC), reportou a mídia local Guangming no domingo, 30 de setembro.

Uma ocorrência evidentemente rara da China, onde a pressão do governo forçou as casas de câmbio cripto e as operadoras de Ofertas Iniciais de Moedas (ICO) a suspender as atividades no ano passado, a BSTR disse que deseja promover blockchain e cripto por meio de "ações práticas".

“Os assinantes podem pagar taxas de assinatura para o endereço de recebimento do bitcoin específico do jornal para completar a assinatura”, confirma Guangming.

O produto em oferta é uma assinatura anual da revista "Tech Life" da publicação, que custa 0,01 BTC (cerca de US $ 65).

As autoridades chinesas continuam a reprimir as operações comerciais e promocionais relacionadas à criptomoeda, e a Cointelegraph relata novos esforços para atacar plataformas no exterior, bloqueando o acesso a elas on-line em agosto.

Ao mesmo tempo, possuir e investir em criptomoeda não é oficialmente ilegal.

Respondendo a perguntas sobre o movimento da BSTR na mídia social, o comentarista de notícias sobre criptomoedas chinês cnLedger destacou o fato de que ao oferecer uma assinatura do Bitcoin, a publicação não estava infringindo a lei.

"Possuir e investir em cripto não é proibido", escreveu.

“Caso contrário, Jihan (Wu, CEO) da Bitmain e Leon (Li, CEO) da Huobi estariam entre os primeiros a serem multados/presos. Milhares, se não milhões, já teriam sido presos (grande quantidade de negociações OTC).”