Principais destaques:
O preço do LINK subiu 82,5% neste trimestre, seu melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2021.
Um padrão de xícara com alça de 45 meses aponta para um alvo de longo prazo próximo a US$ 125.
Adoção institucional de RWAs e a dominância nos oráculos sustentam o preço do LINK em US$ 100 ou mais.
A Chainlink (LINK) está registrando seu melhor desempenho trimestral desde o primeiro trimestre de 2021, com alta de 82,5% desde 1º de julho. Atualmente negociado a US$ 24,50, o token enfrenta uma resistência chave em US$ 25,30, com um fechamento mensal acima desse nível marcando sua máxima desde outubro de 2021.
O impulso de alta é apoiado por uma estrutura técnica de longo prazo. No gráfico mensal, o LINK formou um grande padrão de xícara com alça que se estende por 45 meses, ou aproximadamente 1.370 dias. O padrão está próximo da confirmação, com resistência no pescoço em torno de US$ 25,30.
Um fechamento mensal decisivo acima desse limiar pode acionar uma ruptura. Ao mesmo tempo, o LINK retomou uma posição de alta acima das médias móveis de 25 e 50 meses, reforçando a tendência positiva.
A meta de longo prazo para o preço do LINK pode chegar a até US$ 125, o que representaria uma alta potencial de 415% em relação aos níveis atuais. Analistas de mercado também destacam metas de curto prazo.
O trader Javon Marks aponta US$ 47,15 como um nível imediato de interesse, sugerindo que o token pode registrar uma alta de 90% no curto prazo. Além disso, Marks cita US$ 88,26, o que representaria ganhos de mais de 255% em relação aos preços atuais.
Dados on-chain reforçam ainda mais o cenário de alta. As reservas de LINK nas exchanges caíram para 158 milhões de tokens em 15 de setembro, o menor nível desde junho de 2022. A redução de oferta nas exchanges costuma ser interpretada como um sinal de diminuição da pressão vendedora, potencialmente fortalecendo o rali de alta.
Por que US$ 100 para o LINK parece cada vez mais plausível
O cenário para o LINK a US$ 100 está sendo fortalecido pela adoção institucional da tokenização de ativos do mundo real (RWAs) e pela dominância do protocolo no setor de oráculos da blockchain.
O Cointelegraph noticiou que a Chainlink recentemente fez parceria com o UBS e a DigiFT em um piloto em Hong Kong para automatizar operações de fundos tokenizados. A iniciativa visa simplificar assinatura, resgate e liquidação de produtos tokenizados usando contratos Digital Transfer Agent da Chainlink.
Com Hong Kong incentivando a inovação na tokenização de RWAs, o projeto reforça o papel da Chainlink como infraestrutura crítica para conectar as finanças tradicionais à blockchain.
Ao mesmo tempo, a Chainlink continua a dominar o cenário de oráculos. De acordo com a Token Metrics, a Chainlink protege mais de 83% do valor total garantido (TVS) do Ethereum e cerca de 67% a 68% do mercado geral de oráculos, protegendo mais de US$ 93 bilhões em valor on-chain.
A rede já possibilitou US$ 25 trilhões em transações até hoje, suporta mais de 2.000 feeds de dados ativos e opera o CCIP em mais de 60 blockchains. O throughput de fluxos de dados disparou 777% no primeiro trimestre de 2025, refletindo a aceleração da adoção.
Com 6% da oferta circulante de LINK em staking e a tokenização de RWAs ganhando força, um mercado de US$ 66 bilhões, a utilidade da Chainlink sustenta seu alvo atual de um possível valor futuro de US$ 100 por token.
Este artigo não contém aconselhamento ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar suas próprias pesquisas antes de decidir.