O cofundador do Twitter, Jack Dorsey, deixou o conselho da Bluesky — a plataforma descentralizada de mídia social que ele concebeu e financiou em 2019, quando era CEO do Twitter.
A Bluesky confirmou a saída de Dorsey em uma publicação de 5 de maio na plataforma, afirmando que estava "procurando por um novo membro do conselho" e agradecendo a Dorsey por sua ajuda em iniciar e financiar o projeto.
Horas antes, Dorsey havia respondido com um breve "não" a alguém no X perguntando se ele ainda estava no conselho da Bluesky. Nem a Bluesky nem Dorsey explicaram por que ele decidiu sair. A Bluesky não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Enquanto isso, o investidor inicial da Bluesky estava ocupado no X promovendo suas concessões para protocolos de interesse aberto e chamando a rede social, agora de propriedade de Elon Musk, de "tecnologia da liberdade".
A conta do X Big Tech Alert, que rastreia a atividade social dos executivos do setor de tecnologia, publicou que Dorsey havia deixado de seguir "bem mais de 2.000 pessoas", reduzindo sua lista de seguidos para três: Musk, Stella Assange — esposa do fundador do WikiLeaks, Julian Assange — e Edward Snowden, contratado pela NSA que se tornou denunciante.
Dorsey manter Musk em sua lista de seguidos e o endosso do X sugerem que os dois podem ter se reconciliado.
Em abril de 2023, Dorsey criticou Musk na Bluesky, dizendo que ele estava administrando o X de maneira inadequada e que o conselho não deveria ter forçado a venda para ele, de acordo com a TechCrunch.
Dorsey anunciou a Bluesky no final de 2019, quando era CEO do Twitter, publicando que a empresa estava "financiando uma pequena equipe independente de até cinco arquitetos, engenheiros e designers de código aberto para desenvolver um padrão aberto e descentralizado para mídias sociais."
A Bluesky não foi lançada em beta até março de 2023 e só foi aberta a todos em 7 de fevereiro de 2024. Ela tem cerca de 5,6 milhões de usuários, de acordo com suas próprias estatísticas.