O Departamento do Tesouro e a Receita Federal dos Estados Unidos (IRS) apresentaram 45 reclamações no valor de US$ 44 bilhões contra a corretora de criptomoedas falida FTX e suas subsidiárias.
No que parece ser uma conta fiscal para a empresa irmã da FTX, Alameda Research LLC, que circulou online em 10 de maio, o IRS avaliou que a empresa devia US$ 20,4 bilhões em impostos de parceria e impostos sobre folha de pagamento. A avaliação parece corresponder à reivindicação do IRS encontrada no site da prática de Administração de Reestruturação da Kroll, agente de reivindicações da FTX.
Uma reivindicação adicional de US$ 7,9 bilhões é feita pelo IRS contra a Alameda Research LLC, enquanto duas reivindicações — US$ 7,5 bilhões e US$ 2,0 bilhões — são feitas contra a Alameda Research Holdings. O IRS apresentou as reivindicações sob a "prioridade administrativa", permitindo que suas reivindicações superem as dos credores não garantidos durante os procedimentos de falência.
Embora a Alameda Research tenha sede em Hong Kong, seus fundadores e principais funcionários, incluindo Sam Bankman-Fried e Caroline Ellison, são nacionais dos EUA. Ao contrário da maioria dos outros países, os EUA usam um regime de tributação por cidadania, o que significa que os nacionais dos EUA são responsáveis por impostos sobre sua renda mundial, independentemente de seu local de residência ou quanto tempo passam nos EUA por ano. Para entidades de parceria, os impostos não são pagos no nível da parceria, mas são passados para seus parceiros e tributados no nível individual.
Em abril, a Cointelegraph informou que a FTX havia recuperado US$ 7,3 bilhões em ativos e consideraria reiniciar a exchange no próximo ano. O anúncio foi feito antes das reivindicações do IRS, e na época, as obrigações da FTX ainda superavam seus ativos em cerca de US$ 8,7 bilhões.
O repórter da Cointelegraph, Turner Wright, contribuiu para esta história.
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