A Índia, a Nigéria e a Tailândia são classificadas como os três principais países no "Índice de Adoção Global de Criptomoedas de 2023" da Chainalysis, com nações de renda média-baixa liderando na adoção de criptomoedas na base.
A empresa de análise blockchain divulgou um trecho do relatório mostrando que a Ásia Central, o Sul da Ásia e as regiões mais amplas da Oceania dominam o topo de seu índice, com seis dos dez primeiros países nesta parte do mundo.
O índice destaca que a adoção de criptomoedas na base em todo o mundo está em queda como um todo após a implosão da FTX em 2022. No entanto, os países de renda média-baixa, identificados sob a classificação de nações pelo Banco Mundial por riqueza, apresentaram a recuperação mais forte na adoção de criptomoedas na base nos últimos 12 meses.
"Na verdade, a categoria de países de renda média-baixa é a única cuja adoção total na base continua acima do que estava no terceiro trimestre de 2020, logo antes do último mercado em alta."
A Chainalysis destaca uma série de aspectos promissores que podem ser derivados desses dados, observando que os países da categoria de renda média-baixa geralmente têm indústrias e populações em crescimento e representam mais de 40% da população mundial.
"Se os países de renda média-baixa são o futuro, então os dados indicam que as criptomoedas farão parte desse futuro."
O trecho também sugere que a adoção institucional impulsionada por organizações em países de alta renda está ganhando ritmo, apesar de um mercado de baixa prolongado. O relatório também prevê uma possível adoção "de baixo para cima e de cima para baixo" de criptomoedas, onde esses ativos atendem às necessidades de usuários tanto de países de alta renda quanto em desenvolvimento.
A Índia continua sendo o maior mercado de criptomoedas na região e lidera a adoção na base, de acordo com o índice da Chainalysis. Também se tornou o segundo maior mercado de criptomoedas em volume bruto estimado de transações globalmente, à frente de outras grandes economias.
A Chainalysis também observa o esquema único de dedução de impostos na fonte aplicado às transações de criptomoedas na Índia, que exige que um imposto de 1% seja cobrado em todas as transações e que deve ser deduzido do saldo do usuário no momento da negociação para que ela seja concluída.
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