No último episódio do Macro Markets do Cointelegraph, o analista Marcel Pechman explora como o recente aumento da taxa de juros da Turquia pode atrair centenas de milhões de novos investidores para o espaço e como a iminente crise econômica da China pode afetar o Bitcoin (BTC) e as criptomoedas globalmente.

O banco central da Turquia aumentou a taxa de juros de 6,5% para 15% em uma tentativa dramática de combater a inflação galopante no país. A medida ocorre quando a moeda local, a lira, acumula 80% de depreciação em relação ao dólar em cinco anos.

De acordo com Pechman, não importa se o dólar manterá sua supremacia como moeda de reserva global. A inflação de 70% da Turquia e da Argentina em 2022 são exemplos perfeitos de como as criptomoedas descentralizadas podem ser o único salva-vidas para centenas de milhões - se não bilhões - de pessoas que não podem economizar e fazer transações em moedas estrangeiras.

A segunda parte do programa discute de que forma o esfriamento da economia chinesa afeta o Bitcoin e como as moedas digitais de bancos centrais podem aumentar a demanda por criptomoedas. Os economistas do Goldman Sachs reduziram suas estimativas para o crescimento do produto interno bruto chinês para 5,4%, citando "desafios no mercado imobiliário, pessimismo generalizado entre consumidores e empreendedores privados e flexibilização moderada das políticas monetárias."

Pechman mostra como o fundo negociado em bolsa iShares MSCI China tem sido uma referência mais apropriada para o preço do Bitcoin e explica a importância da economia chinesa para o crescimento global. Em última análise, para Pechman, se o mercado acionário chinês cair, é provável que os preços das criptomoedas também sejam pressionados negativamente.

Por fim, Pechman apresenta um caso otimista para a adoção de criptomoedas durante uma eventual recessão – ou menor crescimento, no caso da China – incluindo estímulos monetários diretos sendo usados para a compra de criptomoedas.

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