Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin de Hong Kong ultrapassaram 2 bilhões de dólares de Hong Kong (cerca de US$ 256 milhões) em ativos sob gestão (AUM).
Os ETFs de Bitcoin (BTC) de Hong Kong tiveram um início relativamente lento em comparação com seus equivalentes dos Estados Unidos.
De acordo com dados da SoSo Value, os três ETFs de BTC à vista listados em Hong Kong registraram aportes líquidos de aproximadamente 247 BTC na semana passada, elevando seu total de participações para cerca de 4.450 BTC. O total agora está em torno de HK$ 2,1 bilhões (US$ 269 milhões).
Os ETFs da China Asset Management e da Harvest Asset Management – operados em parceria com a plataforma de negociação de ativos digitais OSL – respondem por mais de HK$ 1,3 bilhão (US$ 167 milhões) do total. O terceiro ETF de Bitcoin, que não é afiliado à OSL, detém HK$ 776 milhões (US$ 99,5 milhões), representando cerca de 42% do mercado.
Os investidores de Hong Kong têm uma gama limitada de opções para obter exposição ao BTC, em comparação com os 11 EFTs listados no mercado dos EUA.
Um início mais lento do que o dos EUA
Apesar dos recentes influxos, os ETFs de Bitcoin à vista de Hong Kong tiveram um desempenho inferior ao de seus homólogos norte-americanos. Os ETFs foram lançados em 30 de abril e na primeira semana atraíram um total de US$ 262 milhões, sendo que a maior parte desse valor foi subscrita antes de as listagens entrarem em operação.
As entradas reais de ativos durante a primeira semana foram de modestos US$ 14 milhões, um forte contraste com os bilhões que fluíram para os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA logo que foram lançados em janeiro.
Essa disparidade destaca os desafios que Hong Kong enfrenta para se posicionar como um centro global de criptomoedas.
Conforme observado pela analista de ETFs da Bloomberg, Rebecca Sin, o modelo de criação de ETFs em espécie adotado por Hong Kong oferece uma oportunidade única de aumentar os ativos sob gestão e o volume de negociação. No entanto, Hong Kong ainda não alcançou o mercado dos EUA em termos de interesse dos investidores e entradas de capital.