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Leandro França de MelloLeandro França de Mello

Bolsas mundiais operam em compasso de espera de olho no debate presidencial americano

Investidores esperam debate entre Trump e Biden para traçar próximos passos nos mercados

Bolsas mundiais operam em compasso de espera de olho no debate presidencial americano
Notícias

As bolsas mundiais estão em compasso de espera por conta da expectativa sobre o primeiro debate presidencial nos Estados Unidos e consequências do aumento no número de casos de coronavírus ao redor do mundo.

As bolsas europeias e os futuros de Wall Street operam em baixa, enquanto as bolsas asiáticas fecharam mistas. Todo o mercado está andando de lado hoje.

O mundo atinge a marca de 1 milhão de mortos pelo coronavírus e 33 milhões de casos confirmados que torna a incerteza ainda maior sobre a recuperação econômica mundial.

Nos Estados Unidos, os investidores se preparam para acompanhar o primeiro debate entre o presidente Donald Trump e Joe Biden. Os futuros do S&P 500 caem 0,08%, enquanto os do Dow Jones recuam 0,06%. 

Os futuros da Nasdaq têm queda de 0,20%. O Bitcoin segue em queda acompanhando os índices tradicionais.

Imagem: Yahoo! Finances

O ouro é o único ativo valorizado no dia (1.13%), enquanto o Bitcoin amarga uma queda de 1.64%, demonstrando novamente correlação com o mercado de ações.

Economia nacional

A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC) do Brasil mostrou que o cenário agora é de que o IPCA termine 2020 com alta de 2,05%, de 1,99% projetado na semana anterior. Para 2021, a projeção continua sendo de inflação de 3,01%.

Nesse cenário podemos esperar uma recuperação econômica não em V como o FMI previa, mais em K. Onde a queda dos juros pode fomentar a recuperação da economia, mas também pode impactar o mercado financeiro e por conseguinte a liberação de crédito por parte dos bancos, dificultando a inovação das empresas.

O mercado acompanha hoje a divulgação do IGP-M: o índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 4,34% em setembro, contra um avanço de 2,74% em agosto. Com este resultado, o índice já acumula alta de 14,4% no ano e de 17,94% em 12 meses. Com esse quadro, o mercado de aluguéis deve passar por reajustes de alta.

Com isso, pode haver um retrocesso maior no mercado imobiliário, que foi duramente atingido pela pandemia, com o crescimento do home office e abandono de escritórios físicos por parte das empresas.

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